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Wellington tem carro cercado e recebe vaias de demitidos

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Fotos: Yala Sena/Cidadeverde.com
 
O carro do governador Wellington Dias (PT) foi cercado por manifestantes na saída do Hospital Getúlio Vargas, Centro de Teresina. Wellington visitou as instalações com a imprensa e concedeu entrevista sobre a transferência da urgência e emergência do HGV para o Hospital de Urgência de Teresina doutor Zenon Rocha. Os manifestantes eram servidores demitidos da Secretaria de Saúde, por determinação da Justiça, que reclamam por terem perdido direitos com a saída do serviço público.
 
Os demitidos avançaram com faixas e cercaram o carro com vaias, gritos de "demitidos passam fome". Por cerca de cinco minutos eles fecharam a saída e batiam no carro, forçando os seguranças a deixarem o veículo para tentarem contornar a situação. Só depois da interferência do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Bartolomeu Gaspar, os manifestantes deixaram o carro passar. Uma das faixas dizia "Demitidos passam fome e clamam por arroz e feijão".
 
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De acordo com Gaspar, a reivindicação dos demitidos é uma idenização aos que foram teriam sido prejudicados com a perda de todos os direitos trabalhistas. O Governo alegou na época que a decisão era da Justiça, por conta dos demitidos não terem sido contratados por concurso público, como determina a lei.
 
Visita no HGV
O incidente ocorreu depois do governador visitar o HGV com alguns jornalistas convidados. Todos viram o corredor lotado de macas com pacientes. Wellington Dias cumprimentava as pessoas até ser interrompido por uma mulher, que chorando pedia para que ele chamasse um médico por nome Edson, que estava cuidando de seu marido. O paciente é de Igarapé Grande/MA e está com uma perna quebrada.
 
O Cidadeverde.com acompanhou a visita, mas por determinação do Governo não realizou fotografias ou filmagens. O pátio estava lotado de pacientes. Wellington viu um bebê e disse que casos como aquele não podem ser transferidos para o HUT. Ele chamou os gestores que cuidam dos dois hospitais e pediu prioridade na transferência da ortopedia, que corresponde a mais da metade das ocorrências do Pronto Socorro.
 
 
Yala Sena (flash do HGV)
Fábio Lima (da Redação)
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