Cidadeverde.com

Dificuldades enfrentadas por anões é tema de audiência pública em Teresina

Imprimir
  • graca11.jpg Roberta Aline
  • 20151117053933.jpg Roberta Aline
  • 20151117053934.jpg Roberta Aline
  • 20151117054209_(1).jpg Roberta Aline
  • 20151117054207.jpg Roberta Aline
  • 20151117054209_(2).jpg Roberta Aline
  • 20151117054212.jpg Roberta Aline
  • 20151117054212_(1).jpg Roberta Aline
  • 20151117054221.jpg Roberta Aline
  • 20151117054223.jpg Roberta Aline
  • 20151117060055_(5).jpg Roberta Aline
  • 20151117060055.jpg Roberta Aline

As dificuldades enfrentadas pelos anões em Teresina, como a falta degraus compatíveis nos ônibus coletivos e a altura das maçanetas das portas, estão sendo discutidas em audiência pública na Câmara Municipal nesta terça-feira. Os anões reclamam que mesmo pertencendo a categoria de pessoas com deficiência a acessibilidade e a inclusão não é realizada pensando na realidade deles. 

A recepcionista Laura Marques diz que a palavra da moda é acessibilidade, mas em nenhum momento ela beneficia as pessoas com nanismo, porque não há inclusão para este segmento em Teresina. 

“Quando eu vou entrar no ônibus, eu tenho que me ajoelhar no degrau para conseguir subir e muitas vezes acabo me machucando ou então estou com vontade de ir ao banheiro e não consigo alcançar a maçaneta da porta. Essas são situações em que nós percebemos que não há ações voltadas para os anões. Então eu espero que com essa discussão na Casa do Povo sejam criadas proposições e emendas que beneficiem a causa”, almeja a recepcionista. 

Ela ressalta que sente como se os anões não existissem. “Não queremos pena, queremos direitos garantidos e nos sentirmos verdadeiramente incluídos na sociedade”. 

A vereadora Graça Amorim (PTB), proponente da audiência, disse que a discussão foi uma reivindicação dos próprios anões e que vai servir para pensar numa cidade mais acessível para essa parcela da população. 

“É uma forma de incluirmos as pessoas com nanismo nas questões de acessibilidade, porque apesar deles estarem incluídos nas ações da Lei Federal da Pessoa com Deficiência, nós só vemos mais garantias para pessoas com deficiência física e visual, por exemplo. Queremos chamar atenção de que essas pessoas têm necessidades e também têm direito a inclusão”, afirmou a parlamentar. 

O assessor parlamentar, Raimundo Macário, ressaltou que até para utilizar serviços bancários nos caixas eletrônicos é um problema. “Quando a gente chega ao caixa eletrônico a gente não consegue alcançar a tela e fica complicado porque a senha é individual e a gente não pode passar para outra pessoa. Então muitas vezes fico impossibilitado de sacar dinheiro ou realizar outros serviços se estiver sozinho e não conseguir o apoio de outra pessoa”, declarou. 

 

 
Flash de Lyza Freitas
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais