O julgamento da morte do prefeito de Redenção do Gurgueia, Joaquim Fonseca Santos, ganha mais um capítulo lamentável. O juiz da comarca foi obrigado a mudar o local do julgamento – que seria no Fórum da cidade – para a escola pública José Soares, prédio que funciona a Universidade Aberta do município, no bairro Santo Antônio.
O assassinato de Joaquim Fonseca ocorreu há 24 anos – no dia 9 de abril de 1991 – onde foi brutalmente assassinado com um tiro nas costas, quando jogava dominó em seu sitio, próximo a Redenção do Gurgueia.
De lá pra cá, os sete suspeitos pela morte do prefeito nunca foram sentenciados.
Na próxima terça-feira, dia 24, cinco dos sete réus vão a júri popular pelo assassinato de Joaquim Fonseca. O julgamento será comandado pelo juiz Rafael Mendes Palludo, da comarca de Redenção do Gurgueia, a 691 km de Teresina.
No banco dos réus estarão: Antônio Tavares de Sousa, o Antoninho, o ex-vereador Gabriel Soares Mendes, o então motorista na época do prefeito, Edvaldo Alves Feitosa, o Didi e Salvador Roberto de Amorim, Aldemício de Sousa Nunes. O sexto suspeito de morte de Joaquim Fonseca é Termozires Barros Torres, que faleceu e foi retirado do processo.
Entre os réus está também o advogado Dilson Marques Fernandes, que é marido de Eunice Macedo, e era vice-prefeita de Joaquim Fonseca. No entanto, ele será julgamento em outro momento.
O fórum está sem estrutura para receber tamanho julgamento. O advogado Silas Barbosa de Menezes, que defende um dos réus no processo, chegou a pedir que o julgamento fosse realizado em Bom Jesus, mas poderia ser anulado.
Flash Yala Sena
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