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Fernando Collor usou dinheiro de propinas para comprar carros de luxo, conclui PF

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Fernando Collor (PTB-AL) pagou parte de seus carros de luxo com propinas associadas ao doleiro Alberto Yousseff, delator da Operação Lava Jato,  segundo laudo da Polícia Federal (PF) revelado nesta quinta-feira (19) pela Folha de S. Paulo. O documento é parte do processo que está no Supremo Tribunal Federal (STF) no qual o ex-presidente é acusado de receber R$ 26 milhões em propinas em cinco anos por negócios relacionados à BR Distribuidora.

O senador gastou R$ 6,2 milhões em quatro carros: Lamborghini Aventador (R$ 3,2 milhões), Ferrari 458 (R$ 1,45 milhão), Bentley Flying (R$ 975 mil) e Range Rover (R$ 570 mil).

A PF concluiu que o dinheiro teve origem em propinas após quebrar sigilos e analisar 110 mil operações bancárias em 11 contas dele, da mulher e de empresas dele, uma delas a TV Gazeta de Alagoas. Os depósitos eram feitos em dinheiro vivo e em baixos valores, ambos indicadores de lavagem de dinheiro. Houve, por exemplo, 469 depósitos de R$ 2 mil.

Collor respondeu ao jornal que "jamais manteve qualquer relacionamento com o delator Alberto Yousseff, conforme reconhecido pelo próprio doleiro na miríade de suas delações". Por isso não haveria razões para Yousseff fazer depósitos em suas contas. Sobre os depósitos fracionados, o senador disse não ter "qualquer responsabilidade sobre o modo utilizado por terceiros para o depósito de valores em sua conta corrente".

Fonte: Época

 

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