O momento que o Tricolor das Laranjeiras vive é completamente diferente daquele citado por Renato. No dia 25 de julho, a torcida estava na expectativa da disputa da final da Copa Libertadores contra a LDU-EQU e vivia em lua-de-mel com o time. Hoje, porém, o quadro é diferente.
O treinador ainda tentar reerguer o time após a perda do título sul-americano e a negociação de alguns atletas. O lateral-direito Gabriel foi para o Panathinaikos, da Grécia, e o meio-campo Cícero se transferiu para o Hertha Berlim, da Alemanha. Somado a isso, o Fluminense se encontra em 18º lugar do Campeonato Brasileiro, na zona de rebaixamento.
Para piorar o quadro, seu trabalho vem sendo bastante questionado. Renato conta com o prestígio da diretoria e do presidente do patrocinador. Porém, a paciência da torcida está aparentemente acabando.
"Estou dando seqüência a um trabalho que começou há 16 meses. Tenho alguns chefes e devo satisfação a eles e estamos trocando idéias. Porém, se eu achar que eu estou atrapalhando, deixo o clube. Da mesma forma que entenderei que eles acharem que tenho culpa", declarou o técnico. Mesmo em situação complicada no Brasileiro, Renato ainda vê um alento para o Fluminense.
"Acredito que no momento em que os jogadores convocados voltarem dos Jogos Olímpicos (Thiago Silva e Thiago Neves) e eu ganhar reforços, podemos melhorar", encerrrou.