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Secretaria abre investigação para saber se bebê morreu de microcefalia

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A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nota nesta segunda-feira (23) informando que vai investigar a morte de um bebê ontem na maternidade Santa Fé. Foi levantada suspeita de que o bebê teria microcefalia (malformação do crânio que pode formar cérebro menor que o tamanho normal).

Circularam informações de que o recém-nascido teria morrido por causa da doença, onde o Piauí vive estado de emergência sanitária, devido o aumento de casos. 

A criança nasceu com 35 semanas às 9 horas deste domingo(22), e foi para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu e morreu na tarde de ontem. 

A maternidade negou ao Cidadeverde.com que a mãe tenha tido Chicungunya. Ela teria tido febre no início da gravidez, provocada supostamente por uma virose. A obstetra a examinou e não teria detectado nenhum sintoma característico que levasse à Chicungunya. 

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) informou que as causas da morte ainda estão sendo investigadas.

Veja nota da Sesapi

A Secretaria de Estado da Saúde não confirma como sendo microcefalia a causa da morte de um bebê recém-nascido em uma maternidade privada em Teresina. Para identificar as causas é necessária uma investigação detalhada, incluindo um questionário a ser respondido pela mãe. 

A Secretaria reitera que qualquer outra informação a respeito do caso é precipitada e tão logo seja identificada a causa da morte, o Comitê de Operações Emergenciais em Saúde Pública do Piauí – Microcefalia, informará à sociedade.

 

 

Força Tarefa

Com o aumento dos casos de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (23) a criação de uma força-tarefa em uma tentativa de evitar que o surto se espalhe por outras regiões do país.

Em reunião da coordenação política, a petista anunciou a instalação de um gabinete interministerial para definir medidas emergenciais e pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, que promova reuniões com especialistas e pesquisadores em saúde pública na tentativa de evitar a expansão da doença para o Norte e o Centro-Oeste.

A principal desconfiança do Palácio do Planalto é de que o aumento de casos de malformação do crânio esteja relacionada com o zika vírus, transmitido pelo mosquito da dengue.

Caroline Oliveira
[email protected]

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