O superintendente da FUNASA no Piauí, Evaldo Ciríaco, informou que um relatório divulgado pelo Tribunal de Contas da União em 2015 aponta que apenas 5% dos domicílios do Piauí possuem sistema de esgotamento sanitário. Para ele, os dados alarmantes foram um dos motivos para se discutir o tema e para a realização do I Seminário de Interlocução em Educação Ambiental e Saúde, que acontece nesta quinta-feira (26) na Fiepi, em Teresina.

“O evento tem a internação de despertar a sociedade civil para discutir quatro temas; para ser tratados do ponto de vista principalmente da educação, que é uso racional da água potável para consumo humano. É um bem finito que muita gente não despertou ainda para isso. Segundo é a questão da utilização de forma sustentável do esgotamento sanitário. 

Ele acrescenta que o TCU entregou o resultado recentemente de uma pesquisa com um índice baixíssimo, que não chega a 5% dos domicílios do Estado do Piauí o esgotamento Terceiro é o acondicionamento, transporte, coleta final do lixo, que é o grande problema das cidades pequenas médias e grandes e por ultimo a questão da drenagem das águas pluviais, porque hoje as cidades estão estranguladas na questão”

O trabalho conscientização, segundo o superintendente, passa não só pela questão de investimento do poder público, mas pela educação da sociedade civil. O seminário está acontecendo com o intuito de discutir e disseminar de forma regionalizada não só no Piauí, mas no Brasil como um todo, a temática para que a população, a partir da forma individual passando pela forma coletiva, comece a trabalhar a questão da informação. 
“A questão da água é a que mais preocupa hoje, porque estudos mostram que daqui a 50 anos ela deve se esgotar como bem natural de consumo humano”, finalizou. 

Segundo a Agespisa, o Piauí tem 10,25% de cobertura de esgotamento sanitário.

 

Lyza Freitas
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