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Aeroporto de Fortaleza adere à greve da Infraero

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Uma greve dos funcionários da Infraero nos principais aeroportos do País, programada para começar à 0h de quarta-feira, pode provocar atrasos nos vôos e causar transtornos aos passageiros. A greve, em 12 dos 67 aeroportos administrados pela Infraero no País, vai incluir os mais movimentados: Congonhas e Guarulhos, em São Paulo, e Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e o de Fortaleza, que é uma das principais escalas dos vôos de Teresina.
 

A paralisação, anunciada por líderes sindicais e confirmada pelo governo, tem como principal reivindicação o aumento salariais. O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) promete manter equipes de cobertura para que os aeroportos continuem abertos, mas são esperadas longas filas nos check-ins e muitos vôos atrasados.

"Certamente, transtornos vão acontecer, vai ter atraso. Está garantida pelo menos 30 por cento da operação", disse o presidente do Sina, Francisco Lemos.

O sindicato cobra aumento salarial de 6%, uma série de benefícios adicionais e uma nova administração na Infraero, empresa estatal responsável pelos aeroportos no País. "Não há um único funcionário de carreira na diretoria", disse Lemos.

A Infraero informou na terça-feira que continua disposta a negociar com o sindicato. Segundo um funcionário do órgão, não há plano de contingência.

Os aeroportuários atuam em serviços como fiscalização de bagagens no embarque e desembarque, controle do movimento de aeronaves na pista e operação de equipamentos de raio X.

Crise
 
No ano passado, o Brasil viveu uma crise no sistema de tráfego aéreo, com longos atrasos e muitos cancelamentos de vôos que afetou o transporte aéreo do País em diversas ocasiões.

Os problemas surgiram após dois grandes acidentes em 2006 e 2007 - queda de um avião da Gol no norte de Mato Grosso após colisão com um jato, que deixou 154 mortos, e a queda de uma avião da TAM, em São Paulo, com 199 mortes - que provocaram uma greve dos controladores de vôo e revelou um déficit de mão-de-obra e equipamentos de segurança obsoletos.

Na Argentina, os passageiros também enfrentam atrasos devido a problemas financeiros com a principal empresa área do país, a Aerolíneas Argentinas. A crise também afetou passageiros brasileiros em viagem ao país vizinho. O governo argentino chegou a um acordo este mês para reassumir o controle da companhia, que também foi afetada por greves de funcionários e reclamações de serviços ruins.
 
 
Da redação com informações do Terra
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