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GAV pede intervenção da corregedoria na soltura de pais da criança

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O diretor do Grupo de Apoio Voluntário (GAV), Miranda Neto, esteve na Corregedoria do Tribunal de Justiça nesta quinta (10) para pedir a intervenção do desembargador Sebastião Ribeiro Martins sobre a soltura dos pais da menina de quatro anos, suspeitos de maus tratos.   

O casal suspeito de maltratar a criança de quatro anos, Erinaldo Nascimento dos Santos e Leila Dayane da Silva Sales, padrasto e mãe da menina, foram soltos após uma audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (9). A mulher é mãe da criança, que está internada em estado grave no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

“É lamentável que por um erro que não se sabe de quem, esse casal esteja em liberdade e as cinco crianças em perigo. A burocracia colocou essas crianças em risco”, declarou o Miranda Neto, informando que os laudos do IML e do Sanmvis já estavam prontos.

Com essa decisão, o diretor do GAV acredita que as instituições que trabalharam para resgatar a criança estão “desmoralizadas”. “Todo o trabalho que fizemos foi em vão e essa medida ajuda na impunidade, porque agora vão pensar que podem estuprar e ficarem impunes. As polícias, o GAV, o ministério público e o conselho tutelar ficaram desmoralizados”, desabafou Miranda Neto. 

A Polícia Civil vai representar ainda hoje pela prisão preventiva do casal. 

Caroline Oliveira 
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Tags: GAV