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Juíza arquiva investigação contra Lionel Messi por fraude fiscal

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Uma juíza de Barcelona arquivou a investigação sobre suposta fraude fiscal de Lionel Messi na arrecadação dos seis jogos beneficentes dos quais participou entre 2012 e 2013, em várias cidades do mundo, ao concluir que o jogador não recebeu dinheiro para disputá-las.

Em um auto, a titular do juizado de instrução número 24 da cidade espanhola define o arquivamento provisório da causa sobre a atuação de Messi e de sua fundação ao não encontrar indícios de fraude à Fazenda na participação do argentino nas partidas, divulgadas como "Messi e seus amigos contra Resto do Mundo" e "A Batalha das Estrelas".

A juíza baseia sua resolução no depoimento do organizador desses jogos, o argentino Guillermo Javier Marín. Ele garantiu que o atleta participou dos eventos de forma gratuita e que as únicas compensações que recebeu foram as passagens de avião de primeira classe e alojamento.

Em documento, a magistrada destaca que a causa foi aberta devido a um relatório do grupo de lavagem de dinheiro da unidade central operacional da Guarda Civil, sobre uma possível defraudação de impostos por parte da estrela.

Após receber o relatório da Guarda Civil, a juíza advertiu que não seria fácil concluir que Messi e sua fundação participaram de algum fato passível de punição. Por isso, antes de intimar o atacante, preferiu ouvir o depoimento do organizador.

Marín também detalhou que pagou dinheiro apenas a alguns participantes das partidas, que, de acordo com a magistrada, têm baixo potencial econômico. A maioria, porém, recebeu apenas transporte e hospedagem.

A juíza ressalta que dos US$ 6,8 milhões que o organizador recebeu dos promotores locais para a realização dos seis amistosos - em Cancún, Bogotá, Miami, Medellín, Lima e Chicago -, o importe era duramente reduzido para custear "elevadas despesas de aproximadamente 80 pessoas que participavam de tais eventos".

Com essa situação, o sétimo jogo, previsto para ocorrer em Los Angeles, teve de ser cancelado, visto que o promotor local não cumpriu compromissos estabelecidos com os atletas.

Na visão da juíza, o depoimento de Marín foi coerente, o que faz deduzir que o fato de aparecer o nome de Messi em algumas transferências recebidas de promotores locais obedece a "meros efeitos de facilitar a identificação do conceito/evento que as motivou".


Fonte: EFE

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