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Imagens mostram destruição na Custódia após rebelião; 12 presos são monitorados

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As imagens são de destruição. O pavilhão H, que alocava mais de 100 presos da penitenciária Casa de Custódia, ficou completamente deteriorado após a rebelião que durou 10 horas. A Secretaria da Justiça ainda está finalizando o levantamento dos danos e fazendo a recontagem dos presos. Existe a possibilidade de transferência dos 12 detentos que seriam os líderes do movimento de rebelião, mas ainda não há consenso sobre essa medida. 

Nas fotos divulgadas é possível ver grades quebradas e arrancadas do local, paredes totalmente derrubadas e os acessos, como os corredores, cheios de resquícios da rebelião, como tijolos e ferros, o que impede a passagem. Como medida emergencial, o pavilhão G, que era antes usado para visitas íntimas, passou a funcionar como apoio do pavilhão H, recebendo parte dos presos. Os demais foram redistribuídos em outros pavilhões.

Segundo o diretor de Unidade da Administração da penitenciária, Fábio Martins, mais de 40 homens da Polícia Militar permanecem no local para garantir a segurança. "A situação é de cautela. Estamos nos organizando para não acontecer outra rebelião como a de ontem. Queremos transferir alguns presos, mas o sindicato é contra e estamos dialogando. Enquanto isso, os 12 líderes estão sendo monitorados. Até agora a situação é de normalidade", declarou o diretor. Fábio destaca que há PMs também reforçando a segurança em outros presídios, por causa da greve dos agentes penitenciários.

O problema se agrava

O Piauí tem hoje 15 unidades prisionais, com capacidade total de 2.230 presos, mas, atualmente há 3.756 detentos. No ano passado, o déficit era de 64%. Agora é de 68%. A Casa de Custódia tem capacidade para cerca de 330 presos e está com 873. De acordo com Fábio Martins, 2015 registrou aumento de 17% no número de presos - o equivalente a 400 detentos a mais no sistema. 

"O governo está trabalhando para aumentar as unidades prisionais. Estão em andamento as obras da Casa de Detenção de Campo Maior e a Central de Triagem. Só aí serão 260 vagas disponibilizadas em curto prazo. Além disso, a cadeia pública de Altos está concluindo a fase de licitação e dará mais suporte à Custódia, com 600 novas vagas para presos provisórios. Por outro lado, estamos trabalhando também para evitar prisões, expandindo o monitoramento eletrônico e outras medidas", argumenta o diretor, ressaltando que em janeiro haviam 57 monitorados e atualmente há 260.

Jordana Cury
[email protected]

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