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Casa de Custódia: clima tenso na rebelião dos presos; quatro ficam feridos

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Atualizada às 14h13 (hora local)

Durante o conflito na Casa de Custódia, entre detentos e policiais militares, quatro presos ficaram feridos e foram levados para o hut, um deles em estado grave. Há informações preliminares de que o número total de feridos seria de 12, mas a informação ainda não foi confirmada pela Secretaria de Justiça. 

Por volta das 14h, os familiares dos presos, revoltados pela suspensão das visitas, derrubaram um dos portões da Casa de Albergado, que fica ao lado da Casa de Custódia. Lá ficam os presos em regime semiaberto. Com o portão de fora caído, os parentes ficam mais próximos do portão de acesso à penitenciária. 

Atualizada às 12h04 (hora local)

Uma comissão com representantes do Ministério Público, OAB, judiciário e um detento de cada pavilhão da Casa de Custódia será formada para encontrar uma solução e por fim à rebelião na Casa de Custódia de Teresina. A informação é do juiz José Vidal de Freitas, que deixou a unidade por volta das 11h40 de hoje. Ele disse que irá conversar com o desembargador Edvaldo Moura para avaliar a situação. 

"Não houve mortes [na Custódia] e estamos buscando soluções para esse conflito o mais rápido possível. Eles reivindicam imediatamente a volta das audiências e direitos de visitas", declarou.  

Devido à greve dos agentes penitenciários, desde segunda-feira (14), a entrada de familiares foi suspensa.  

Atualizada às 10h30 (hora local)

Familiares revoltados com a falta de informação começaram a bater no portão principal da Casa de Custódia, com socos, pontapés e pedras. O grupo pequeno, formado por seis mulheres bateram por cerca de cinco minutos, até serem surpreendidas com a abertura do portão e uma parede da tropa de choque da Rone aparecer. 

As mulheres saíram correndo para a lateral do presídio. Os policiais avançaram um pouco e depois retornaram para o interior da unidade. 

Minutos depois mais viaturas de unidades especiais da Polícia Militar chegaram ao local: GTAP e Cavalaria. 

Atualizada às 10h10 (hora local)

O juiz José Vidal de Freitas, da 2ª vara de execuções criminais e o promotor Elói Pereira Júnior acabam de entrar na Casa de Custódia – às 10h05 – para negociar com os presos que promovem rebelião. O motim começou às 20h e já dura 14horas. Os detentos ainda não apresentaram as pautas de reivindicações. Há informações de superlotação e de redução das visitas com a paralisação dos agentes penitenciários geraram conflitos na Custódia.

A tensão na Casa de Custódia aumentou com a ameaça dos presos rebelados de invadir o setor administrativo do maior presídio do Estado.  O vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinpoljuspi), Cleiton Holanda, informou que os detentos podem chegar ao portão da penitenciária, o que complicaria a situação. 

"Os presos já chegaram ao pavilhão A, que é o mais próximo da administração da Casa de Custódia. Os detentos dos outros pavilhões queriam assassinar os do A por serem considerados de bom comportamento e trabalharem dentro da penitenciária. Todos os servidores foram orientados pela direção a saírem porque o clima é de insegurança para todos", disse.

Atualizada às 9 horas (hora local)

A tenente coronel Júlia Beatriz Almeida, coordenadora de Gerenciamento de Crises da PM, chegou à Casa de Custódia acompanhada de mais uma tropa de choque. E duas ambulâncias saíram do local. A informação extra oficial é de que o número de feridos tenha aumentado para dez. 

Duas ambulâncias saíram do local em direção ao Hospital de Urgências de Teresina (HUT). A todo o momento são ouvidos tiros e estouros de bombas de efeito moral dentro do presídio. 

A reportagem do Cidadeverde.com recebeu a informação de que pelo menos cinco detentos do pavilhão C teriam conseguido fugir durante esta rebelião que acontece desde a noite de ontem(15). Do lado de fora, as famílias continuam no local, revoltados com a falta de informações e soltando foguetes. 

Já em Parnaíba, a rebelião no presídio terminou e os presos estão confinados para que a polícia faça revista nos pavilhões. 

Atualizada às 8h29 (hora local)

Mulheres de presos depredaram ônibus em frente à Casa da Custódia e tentaram tocar fogo no veículo. Elas afirmam que a depredação ocorre para tentar impedir que tropas do Bope entrem no presídio. Cerca de seis mulheres tentavam tocar fogo no ônibus e ainda conseguiram, mas uma viatura do 6º Batalhão e outra da Rone chegaram a tempo e apagaram o fogo. 

O motorista do veículo, que não foi identificado, disse que elas entraram na frente do veículo e parou para "não arriscar passar por cima de alguém". Ele, o cobrador e os passageiros desceram do ônibus e elas começaram a jogar pedras, que quebraram os vidros. Depois que a polícia chegou, as mulheres correram e o condutor pôde pegar o veículo para ser levado à garagem.

 

Atualizada às 8h23 (horário local)

Detentos da Casa de Custódia de Teresina e da Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina, no município de Parnaíba, estão em rebelião nesta quarta-feira (16). Em Parnaíba, a movimentação já dura 12 horas; podendo ser considerada uma das maiores no Piauí. O motim foi iniciado por volta das 19 horas de ontem (15), com os detentos ateando fogo em colchões dentro dos pavilhões. 

O Corpo de Bombeiros continua no local para apagar as chamas. Familiares dos detentos estão desde a noite de ontem, em frente à penitenciária, em busca de informações. O que se sabe é que, por conta dos incêndios, muitos presos inalaram bastante fumaça. 

Sem líderes no motim, a polícia tem dificuldade para negociar com os presos. No início da manhã desta quarta, alguns dos rebelados pediam a presença de suas esposas. A polícia iniciou a seleção de familiares que poderão entrar no presídio para conversar com os detentos. 

Atualmente, a penitenciária está com o quadro de superlotação, pois abriga 440 detentos, mas tem como limite 220 vagas.

O delegado Eduardo Ferreira informou que a rebelião pode ter sido motivada pela greve dos agentes penitenciária e a suspensão de visitas.

De acordo com o major Adriano Lucena, comandante da Polícia Militar em Parnaíba, há três detentos com ferimentos leves e não há registros de mortos no presídio. De acordo com ele, a situação foi controlada parcialmente por volta das 7h40 desta quarta. 

"A rebelião está sob controle, os policiais fizeram o manejo dos presos e o Corpo de Bombeiros fez o rescaldo do incêndio. A presença da polícia foi para garantir que os bombeiros possam fazer seu trabalho com tranquilidade. O patrimônio pode, mas vidas humanas não podem ser repostas. O objetivo foi manter os detentos dentro da Penitenciária e evitar que saíssem, minimizando o uso da força. Não há registros de fugas, os três feridos já foram medicados e agora fazemos revistas nos pavilhões", declarou.  

Casa de Custódia

Após dois dias da rebelião na Casa de Custódia, que durou cerca de 10 horas, na manhã de hoje (16) um novo motim preocupava os agentes penitenciários e familiares dos detentos porque desde há noite de ontem (15) escutavam sons de bombas de efeito moral no interior da penitenciária. 

O diretor administrativo do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí (Sinpoljuspi), Cleiton Holanda, conta que o motim em Teresina começou de forma simultânea com a rebelião em Parnaíba. Na manhã de hoje, barulhos de tiros eram ouvidos do lado de fora do presídio. 

As informações iniciais são de três feridos. Diversas ambulâncias do Samu chegaram ao local no início da manhã. 

Sistema prisional

Desde domingo (13) o clima é tenso nos presídios piauienses. No domingo, o detento Lourival Borges de Sousa foi morto com várias perfurações dentro do banheiro de uma cela no pavilhão B da penitenciária Irmão Guido,em Teresina. O assassinado ocorreu por volta das 15h. De acordo com Vilobaldo Carvalho, diretor jurídico do Sinpoljuspi, a morte seria em vingança a execução de outro detento na penitenciária Luiz Gonzaga Rebêlo, em Esperantina. 

Na madrugada de segunda-feira (14), os detentos da Casa de Custódia de Teresina iniciaram uma rebelião. Os presos tomaram todos os pavilhões da unidade, atearam fogo em colchões e destruíram parte das estruturas das celas e corredores. O motim teve início após ser abortada uma tentativa de fuga no presídio. 

Enquanto isso, a greve dos agentes penitenciários continua. A paralisação já acontece há dois dias e não tem prazo para chegar ao fim. O Tribunal de Justiça já decretou a ilegalidade da greve, mas o sindicato da categoria, o Sinpoljuspi, já informou que vai recorrer da decisão. 

 

Maria Romero e Carlienne Carpaso (especial para o cidadeverde.com)
Com informações do Notícia da Manhã 

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