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Em meio a escândalo, Fifa demite ex-secretário-geral Jérôme Valcke

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O Comitê de Emergência da Fifa anunciou nesta quarta-feira que Jérôme Valcke foi demitido. O ex-secretário-geral deixa o cargo com efeito imediato e teve suas relações com a entidade encerradas.

O francês havia sido afastado de suas obrigações em 17 de setembro de 2015 e acabou suspenso temporariamente em 7 de outubro. Logo após o fim da suspensão, em 6 de janeiro, ele recebeu outro gancho de 45 dias.

Valcke ainda poderá ser banido do esporte por nove anos e levar uma multa de 100 mil francos suíços (R$ 400 mil) pela violação de diversos códigos da Fifa, como de lealdade, confidencialidade, conflitos de interesses e aceitação de presentes e outros benefícios não permitidos.

O dirigente de 55 anos estava na Fifa desde 2003, quando foi contratado para a função de diretor de marketing e TV, mas acabou demitido três anos depois devido ao fato de a Justiça norte-americana ter identificado irregularidades nas negociações entre a entidade com os até então possíveis patrocinadores MasterCard e Visa.

As acusações acabaram parando nos tribunais, e Valcke, em 2007 foi contratado novamente pela Fifa, dessa vez como secretário-geral, a pedido de Blatter. Ele tornou-se a primeira pessoas que não nasceu na Suíça.

O dirigente ficou mais conhecido no Brasil por ser uma figura carimbada nas visitas ao país durante a preparação para a Copa do Mundo de 2014. O momento mais emblemático durante o período pré-Mundial foi em março de 2012, quando disse que o Brasil merecia um 'chute no traseiro' pelo não cumprimento dos prazos do cronograma de adequação ao padrão Fifa.


Fonte: ESPN

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