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Marin tem dificuldade para garantir fiança e teme prisão comum, diz jornal

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A um dia do fim do prazo concedido pela Justiça dos Estados Unidos para José Maria Marin apresentar carta de crédito de dois milhões de dólares (R$ 8 mi), parte do acordo para cumprir a pena em prisão domiciliar, o ex-presidente da CBF teme perder o benefício. As informações são da ‘Folha de S. Paulo'.

Segundo o jornal, advogados e familiares do cartola estão com dificuldades para conseguir obter o documento, que é parte da fiança de 15 milhões de dólares, acordada para Marin cumprir sua pena em casa em novembro de 2015 - ele também deu um apartamento como garantia e US$ 1 milhão.

Para ser aceita pela justiça norte-americana, a carta de crédito deve ser avalizada por uma instituição do país. Segundo um de seus advogados, Mauro de Morais, Marin não pode pegar o empréstimo direto nos EUA por não ser cidadão local. "No Brasil, houve tentativa em grandes instituições, sem sucesso", disse.

Morais, que é advogado de Marin na área cível e também amigo do ex-cartola, disse que há negociação em andamento com uma seguradora de grande porte no Brasil, mas sem citar o nome. "Se não conseguirmos nada, o juiz pode conceder mais algum prazo, outros 30 dias", diz o defensor.

Outras possibilidades seriam Marin retornar a uma prisão comum ou conseguir garantias com a venda de outros imóveis em seu nome - como a propriedade que tem nos Jardins, em São Paulo, avaliada em R$ 23,8 milhões pela imobiliária Coelho da Fonseca, que é três vezes o valor da carta em reais.

Acusado de fazer parte do grande esquema de subornos e propinas para comercialização de direitos de marketing de competições de futebol, Marin foi preso na Suíça, em 27 de maio de 2015, e extraditado para os Estados Unidos em 3 de novembro.


Fonte: msn

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