Os médicos da Prefeitura Municipal de Teresina iniciam, nesta quarta-feira (27), a paralisação dos atendimentos, que deverá seguir até o dia 2 de fevereiro deste ano. A categoria reivindica aumento salarial aprovado em assembleia geral realizada em novembro de 2015 e o cumprimento da Lei da Carreira Médica.

Além dessas questões, os médicos também pedem a progressão, que é a mudança de nível por tempo de serviço, e a promoção a partir da mudança de nível por titulação, incluindo a questão da insalubridade, que é o direito concedido a trabalhadores que estão expostos a agentes nocivos à saúde. 

Durante o movimento de paralisação, apenas a urgência e emergência está atendendo à população, ou seja, todos os exames, consultas e cirurgias eletivas não serão realizados. 

Para a presidente do Sindicado dos Médicos do Piauí, Lucia Santos, “a categoria está apenas reivindicado ao prefeito o que já é de direito dos profissionais”. Já os pacientes reclamam do não oferecimento do serviço como, por exemplo, o funcionário público Sebastião Gomes, pois, para ele, apenas os moradores mais carentes que dependem da saúde pública municipal que sofrem com as paralisações e greves. 

Em entrevista ao Notícia da Manhã de hoje (27), o secretário municipal de Saúde, Aderivaldo Andrade, não há previsão de aumento salarial mesmo com o início da paralisação.

“O prefeito assumiu um compromisso e assumiu integralmente onde, ao longo de três anos, os médicos receberam aumento de 83%, sendo que esse valor é 53% acima das demais categorias. Ou seja, enquanto os outros receberam menos de 30%, os médicos receberam 83%”, disse o secretário.

Aderivaldo Andrade também declarou que o próprio prefeito de Teresina, Firmino Filho, explicou que nesse momento não haverá negociação, mas que os demais itens citados na lista de reivindicações estão sendo atendidos. 

 

Carlienne Carpaso (especial para o cidadeverde.com)
Com informações do Notícia da Manhã
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