Cidadeverde.com

Sem poder trabalhar, pescadores não recebem seguro

Imprimir

Os pescadores do Piauí estão sofrendo com a suspensão do pagamento do seguro defeso. Os repasses deveriam ter começado em dezembro e durar até 5 meses. Sem dinheiro e sem poder trabalhar por causa da piracema, a situação causa preocupação.

"A gente depende desse dinheiro para suprir as necessidades. O dinheiro já é pouco e ainda foi cancelado durante 4 meses. Nesse período a gente não pode pescar, nós vamos fazer o quê? Todo mundo tem família, alguns moram de aluguel", questiona o pescador Cícero Gomes.

Tem direito ao benefício, no valor de um salário mínimo, o pescador artesanal que trabalha de forma ininterrupta e tem sua atividade profissional paralisada durante o período de defeso para a reprodução das espécies.

O pagamento foi suspenso por conta de um recadastramento dos pescadores em todo o país, já que muitos recebiam o benefício de forma ilegal. A pesca está suspensa desde o dia 15 de novembro e prossegue até 16 de março.

"Estou pegando uma piabinha no rio porque não pode parar mesmo. A gente tem que se alimentar. A maioria do peixe vendido aqui é comprado fora", disse Francisco de Aquino, presidente do Sindicato dos Pescadores.

"A gente quer uma posição se vai receber ou não. Ou então libera logo. Tenho cinco bocas lá em casa. Nós vamos viver de que, me diga?", pergunta o pescador Totoreu José.

Com informações da TV Cidade Verde
[email protected]

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais