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Delegado pede quebra do sigilo bancário de presos na Operação "Refin"

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Depois da prisão de oito pessoas na última quarta-feira no norte do Estado, o delegado Marllos Sampaio, titular da Delegacia do Idoso, pediu a quebra do sigilo bancário de todos os envolvidos na fraude que lesou cerca de 600 pessoas no Piauí. Ele quer verificar a movimentação de dinheiro entre financeiras que forçavam seus clientes a contraírem novos empréstimos consignados para lucrar na cobrança de prestações e juros mais altos.
 
Marllos Sampaio deu detalhes das investigações em reportagem exibida na TV Cidade Verde. Dos mandados de prisão expedidos, dois eram contra proprietários de financeiras. Além da quebra do sigilo bancário, o delegado quer que as vítimas do golpe sejam ressarcidas, e vai solicitar que o dinheiro apreendido com os presos ou seus bens sejam usados para pagar o prejuízo sofrido pelos aposentados.
 
O delegado mostrou como os acusados usavam a boa fé e ingenuidade das vítimas, que chegavam a pagar o empréstimo e dar presentes da roça aos responsáveis pelo financiamento, como capões e galinhas, como se os golpistas estivessem fazendo um favor. Ele apresentou uma carta endereçada a um dos acusados por dona Tarciza, que pede para que o seu cartão seja enviado com a "cem" (senha), prometendo devolver o cartão que é seu ao financiador.
 
Foram presos Rosângela Maria Sousa (dona da Real Crédito, presa em Esperantina), sua mãe Maria Oneide de Sousa, e seu irmão Francisco Xavier de Sousa. Além deles, foram detidos Luís Gualberto de Sousa, vigilante do Banco do Brasil em Esperantina; sua esposa, Maria Suzete Pereira; Carlos Alberto Carvalho, em Barras; João Bosco de Sousa, em Buriti dos Lopes; e Francisca Maria dos Santos, presa em Parnaíba.
 
Douglas Cordeiro (TV Cidade Verde)
Fábio Lima (Cidadeverde.com)
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