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Deadpool chega aos cinemas batendo recorde de bilheteria

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Se Deadpool pudesse comentar o resultado obtido por seu longa no primeiro fim de semana em cartaz nos Estados Unidos, ele provavelmente diria que “botou pra f*”. E seria justo.

As previsões iniciais dos especialistas mostravam que o filme podia esperar uma arrecadação na faixa dos US$ 70 milhões, mas, no fim de semana do Dia dos Namorados nos Estados Unidos, o anti-herói da Marvel mostrou que a ousada campanha publicitária promovida pela Fox arrebatou os corações dos americanos: “Deadpool” chegou a cerca de US$ 135 milhões e ultrapassou “Matrix Reloaded” (2003) no posto de maior estreia de um filme não recomendado para menores de 17 anos — o longa estrelado por Keanu Reeves fez US$ 118,3 milhões.

O resultado se torna ainda mais expressivo quando se leva em conta que o filme teve um custo de produção considerado baixo para os padrões do gênero em Hollywood: US$ 58 milhões. A título de comparação, “Homem-Formiga”, que estreou em julho do ano passado, custou US$ 130 milhões, e arrecadou US$ 57,2 milhões no primeiro fim de semana.

“Isso me mostra que, sem dúvidas, o público quer novidades e criatividade”, afirmou o presidente de distribuição doméstica da Fox, Chris Aronson. A expectativa do executivo é que o filme faça mais US$ 20 milhões nesta segunda-feira, feriado de Dia dos Presidentes nos Estados Unidos. “Passei o fim de semana dando piruetas. Meus pulsos estão ficando um pouco cansados, mas eu vou botar uma fita neles”.

Cômico, violento e carregado de sexualidade, “Deadpool” tem Ryan Reynolds como o desbocado personagem principal, um anti-herói da Marvel Comics com impressionantes poderes de auto-cura. Dirigido por Tim Miller, um cineasta estreante, o filme ironiza abertamente os longas da Marvel e tem seu protagonista em cenas nada convencionais para o gênero, como conversas diretas com o espectador.

Segundo Paul Dergarabedian, analista de mídia no site “comScore”, o sucesso de “Deadpool” pode gerar um efeito cascata em Hollywood. Outros estúdios, e especialmente a Marvel (que pertence à Disney), podem sofrer pressão de investidores para gastarem menos em seus filmes baseados em quadrinhos.

Depois de sofrer com o gigantesco fracasso de “Quarteto Fantástico”, a Fox vive um bom momento. O estúdio garantiu ainda o segundo lugar no fim de semana, com “Kung fu Panda 3”, que arrecadou US$ 19,7 milhões — há três semanas em cartaz, a animação acumula US$ 93,9 milhões.

Fonte: O Globo

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