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Governo diz que continuará diálogo com professores pelo fim da greve

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Foto: Thiago Amaral/Cidadeverde.com

O secretário estadual de Administração, Franzé Silva, falou nesta quinta-feira (25) em entrevista ao Jornal do Piauí que o governo continuará dialogando com os profissionais da educação. A categoria está em greve há uma semana e pede reajuste imediato de 11,36%. O governo já solicitou o decreto de ilegalidade do movimento à Justiça. 

Segundo o secretário, que reforçou o "apelo ao bom senso" feito pelo governador Wellington Dias nesta quinta, o estado já é o único que paga o piso para os docentes acima do estipulado pela União. O mínimo é de R$ 2.135,00 e o governo diz já pagar R$ 2.221,00. 

"Temos um limite financeiro, essa é a maior preocupação. Apesar de o estado pagar além do piso nacional, temos o compromisso em reajustar em 11,36% para chegar aos R$ 2.235 pago em outros estados. Queremos chegar a um entendimento e esperar que o Piauí tenha melhores salários. Acredito que está faltando um diálogo mais claro entre lideranças e base. A base precisa ser mais esclarecida. Nós sabemos que o maior prejudicado é o alunado. O governo quer avançar para fazer a política acontecer. Queremos uma conversa franca e aberta, estamos buscando uma solução", declarou.  

Segundo ele, a possibilidade de pagamento é de parcelamento em três vezes. Inicialmente, a proposta tinha sido de cinco parcelas. 

Ilegalidade

O secretário disse ainda que o governo já solicitou o decreto de ilegalidade da greve e que, se decretado, haverá o corte de pontos dos professores. 

"A Procuradoria do Estado pediu pela ilegalidade da greve. Não queremos que isso crie atrito entre governo e professores. Queremos que antes dessa decretação, estejamos dialogando e resolvendo, que o sindicato nos apresente uma proposta dentro dos limites. Esperamos que na próxima semana já estejamos começando o ano letivo. Se for decrertada ilegal, haverá o corte de ponto, pois é que o determina a legislação. Mas é nesse ponto que não quertemos chegar. Acredito na responsabilidade das lideranças do movimento do magistério", disse. 

 

Maria Romero
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