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Beckenbauer volta a negar compra de votos para Copa da Alemanha

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Multado em 7 mil francos suíços (cerca de R$ 28 mil) pelo Comitê de Ética da Fifa, há menos de um mês, acusado de não colaborar nas investigações em torno das Copas de 2018 e 2022, o alemão Franz Beckenbauer voltou a negar a compra de votos para eleger a Alemanha como sede em 2006, em torneio no qual participou da comissão organizadora.

Descontente com as acusações, o Kaiser, como é conhecido pelos alemães, reiterou que não teve parte em esquemas de corrupção para a definição das sedes. Contudo, uma investigação feita a pedido da Federação Alemã de Futebol desvendou, na última sexta, pagamentos que podem servir como indício de um sistema de benefícios.

O escritório Freshfields, empresa de auditoria, descobriu um pagamento de 6,7 mil francos (cerca de R$ 24 mil) efetuado por Robert Louis-Dreyfus, ex-CEO da Adidas, falecido em 2009. O dinheiro teria sido endereçado a uma conta no Catar e, segundo a imprensa alemã, recebido por Mohamed bin Hamman, ex-membro do Comitê Executivo, banido em 2011 por corrupção.

“O pagamento serviu para garantir um subsídio à Fifa. Senão, a Copa não teria sido na Alemanha. Não tenho a menor ideia com o que foi feito do dinheiro no Catar. Não sei de nada, porque Robert cuidava de tudo com minha total confiança”, declarou Beckenbauer ao jornal Bild am Sonntag, citando seu ex-assessor.

Campeão mundial com a Alemanha em 1974, como jogador, e 1990, como técnico, Franz Beckenbauer integrou a comissão organizadora do Mundial de 2006, feito que é motivo de orgulho até os dias atuais. “Pode ser que eu tenha cometido erros, mas a Copa não foi comprada. Não vou permitir que o trabalho de toda uma vida seja arruinado”, declarou.


Fonte: IG

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