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Greco já prendeu 30 e liberou sete, após operação de fraude no concurso do TJ

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Atualizada às 12h50

Policiais do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Greco) continuam as investigações da operação Veritas, sobre a fraude do concurso do Tribunal de Justiça do Piauí, na qual 37 mandados de prisões foram expedidos. Até às 12h40 de hoje(11), 30 pessoas foram presas e 30 depoimentos foram colhidos através do mandados coercitivos. 

De acordo com a polícia, dos 30 presos, oito foram liberados após os interrogatórios. Três homens e quatro mulheres teriam confessado a participação na tentativa de fraude do concurso e confirmaram os fatos investigados. 

De acordo com o delegado geral, Riedel Batista, disse que as liberações aconteceram ontem e hoje e foram interrogados e deram detalhes esclarecedores sobre a investigação. 

“A participação dessas pessoas está comprovada e a Greco vai vê a conveniência e oportunidade de serem presos novamente ou não, mas com certeza serão indiciados ao final do processo”, declarou o Riedel Batista.

Ele disse que após a deflagração da operação, alguns suspeitos compareceram espontaneamente e outros os advogados já entraram em contato para avisar que vão se apresentar. 

Riedel Batista disse ainda que nesta sexta(11) acontece a condução de dez pessoas em quatro estados que não foram divulgados. “Como descobrimos a atuação da quadrilha em outros estados, estamos fazendo outra etapa da operação”, afirmou o delegado. 

Operação Veritas

Ao todo devem ser cumpridos 37 mandados de prisão, 46 mandados de condução coercitiva e 34 de Busca e Apreensão. Um adolescente de 17 anos foi apreendido ontem.

Ainda ontem, a polícia conseguiu cumprir 28 mandados de prisão e 23 conduções coercitivas, além de cumprir os mandados de busca e apreensão. 

Segundo a polícia, as investigações começaram ainda no dia concurso com a prisão de cinco candidatos que receberam o gabarito nos celulares. Foi feito uma devassa nos aparelhos e descobriram que havia até um grupo na rede social Telegram denominado "Concurso Tribunal de Justiça" que contavam claramente como a fraude seria feita. A partir dai a polícia chegar a todos os números de celulares dos candidatos que teriam comprado os gabaritos.


Caroline Oliveira
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