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Professora tem carro roubado e não consegue registrar BO em Timon

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Carro dos suspeitos que abordou a professora

 

Atualizada e ampliada às 11h

Uma professora de 66 anos, que não quis ter sua identidade revelada, foi assaltada na porta de casa no Centro de Timon, neste domingo(13), por volta das 15 horas. Ela voltava do supermercado quando dois homens a abordaram.

De acordo com informações de familiares da vítima, a dupla estava em um Gol azul escuro quatro portas e foi rendida quando estacionava seu veículo, um Fiat Strada Adventure, cor prata, de placa ODV-8309. “Eles deram coronhadas nela e a obrigaram sair do carro e fugiram em seguida”, disse o filho da professora.

A família tentou registrar Boletim de Ocorrências ainda no domingo, no 1º distrito policial de Timon e na Central de Flagrantes, mas foi orientada a retornar na segunda-feira(14), porque informaram que não se registrava BO nos finais de semana.

“Enquanto isso, estamos com quase 20 horas que o roubo aconteceu e não conseguimos fazer o boletim de ocorrências que é o primeiro documento que precisamos para bloquear o carro e coloca-lo na lista de roubo e furto”, explica o filho da vítima.

O Boletim de Ocorrências é o primeiro atendimento que a Polícia Civil deve dar às vítimas e é a partir dele que começa as investigações para se chegar à materialidade e autoria de um crime.

Delegacia regional de Timon

De acordo com o delegado regional de Timon, Antônio Valente, a conduta do agente de plantão não condiz com sua obrigação de fazer. “Na realidade essa informação foi dada por um servidor que não quer trabalhar. Vamos identifica-lo porque em tese pode ter sido uma falta administrativa de natureza grave e precisa trazer a versão dele”, destacou.

Segundo o delegado, a Central de Flagrantes funciona aos finais de semana para fazer esses boletins de ocorrência, já que os distritos ficam fechados por carência de pessoal. “O 1º Distrito não faz porque não tem pessoal, temos a central que é para isso”, ressalta.

Valente informou ainda que lamenta a atitude do servidor e pede que quem passar por situação semelhante denuncie na Delegacia Regional. “Outras pessoas já alegaram que já passaram por isso, mas precisamos que traga o caso para o conhecimento da delegacia regional para apurar e tomar as providências. Só tenho a lamentar e apurar o caso e levar à corregedoria”, afirmou o delegado.

O filho da professora foi formalizar a denúncia à Delegacia Regional de Timon.

 

Caroline Oliveira
[email protected]

 

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