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Terrorismo: Ex-jogador brasileiro é ferido na Bélgica

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O ex-jogador de basquete belga-brasileiro Sebastien Bellin está entre os feridos no atentado terrorista no aeroporto de Zaventem, nesta terça-feira (22), em Bruxelas, na Bélgica, de acordo com o jornal Le Soir.

Ele foi colocado em cuidados intensivos. Até o momento, não havia informações sobre seu estado de saúde. Bellin defendeu a seleção belga e foi pivô dos clubes Anvers e Mons-

Segundo sites especializados, Bellin nasceu em São Paulo em 14 de maio de 1978.

Entenda o caso:

Atentados terroristas deixaram dezenas de mortos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaventem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas, na Bélgica, na manhã desta terça-feira (22). O número de vítimas ainda é desencontrado. A imprensa fala em 34 mortos, além de 170 feridos, mas os números não param de crescer. As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, condenou o que classificou de "atentados cegos, violentos e covardes" que atingiram a capital belga. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", lamentou.

Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por um homem-bomba, segundo procuradoria local. Os ocorreram na área de embarque, perto de um balcão da companhia American Airlines. Vozes em árabe e tiros também teriam sido ouvidos no local, segundo a imprensa belga.

A polícia belga diz ter encontrado um rifle Kalashnikov ao lado dos corpos no aeroporto de Bruxelas, segundo a emissora pública belga VRT. O canal privado VTM disse que um cinto com explosivos que não chegou a ser detonado também foi localizado.

Metrô
Uma terceira explosão atingiu a movimentada estação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde parte das representações da União Europeia está sediada, segundo a CNN. O prefeito de Bruxelas, Yvan Mayeur, afirmou que 20 pessoas morreram no metrô e outras 106 ficaram feridas, sendo 17 gravemente.

O número de vítimas diverge entre as agências e jornais locais. A VRT, TV pública belga, fala em 34 mortos, sendo 20 no metrô e 14 no aeroporto. A RTBF fala em 14 mortos apenas no aeroporto e 20 mortos, além de 170 feridos, na estação de metrô. A CNN segue a contagem da RTBF. O Le Monde diz que 28 pessoas morreram.

Um diplomata esloveno ficou ferido nos ataques. A imprensa local afirma que ele estava se deslocando para o trabalho de metrô no momento dos ataques, segundo a Reuters.

Ainda de acordo com a CNN, dezenas de pessoas foram retiradas de macas do aeroporto. As fotos do aeroporto mostram destroços e vidros quebrados. Imagens divulgadas pela BBC mostram a fumaça e a correria das pessoas para deixar o aeroporto.

Uma testemunha estava na área de embarque, entrevistada pela TV5, contou que logo após a primeira explosão houve um “momento de perplexidade”. Poucos instantes depois, veio a segunda explosão e “ninguém mais teve dúvida do ataque”, dando início à correria.

O primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que, nesse momento, a prioridade é estabilizar a situação: reforçar a segurança em alguns pontos onde os serviços de segurança temiam alguma ameaça e dar socorro às vítimas. O primeiro-ministro pediu calma e solidariedade para os compatriotas. “Nós estamos face a uma dificuldade, um desafio. Vamos enfrentar unidos e solidários”, declarou.

Ele disse que existe informações sobre mortos, mas não citou números. “Há muitos feridos, alguns, graves. É um momento negro para o nosso país”, afirmou.

As autoridades recomendam às pessoas evitar deslocamentos. O sinal de celular está prejudicado nesse momento. Por isso, as autoridades orientam a enviar mensagens ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefônicas devem ser deixadas apenas para emergências.  

As autoridades esvaziaram todas as estações de metrô e suspenderam o deslocamento de trens em Bruxelas.

O aeroporto esvaziado e fechado para pousos e decolagens e o tráfego aéreo foi interrompido e desviados para outras regiões. A polícia bloqueou todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de ônibus também foi interrompido.

Luta contra o terrorismo
As explosões ocorreram quatro dias após a prisão, em Bruxelas, de Salah Abdeslam, principal suspeito pelos ataques de Paris em novembro. Desde o início da semana passada, a polícia belga faz buscas por suspeitos de terem participado dos atentados de Paris que deixaram 130 mortos e mais de 200 feridos. Um suspeito foi morto após a invasão de um apartamento. Na segunda-feira (21), a polícia divulgou a identidade de mais um suspeito de envolvimento com os ataques. Conhecido sob a falsa identidade de Soufiane Kayal, ele foi identificado como Najim Laachraoui, um homem de 24 anos.

 

Repercussão
A família real belga divulgou uma mensagem de solidariedade para as famílias das vítimas dos ataques. "O rei e a rainha estão transtornados com os atentados no aeroporto e no metrô de Bruxelas. São atos odiosos e covardes. Os pensamentos emocionados do Rei e da Rainha vão em primeiro lugar para as vítimas e às suas famílias e ao socorristas que fazem de tudo para levar assistência às vítimas."

Alemanha
Após as explosões na Bélgica levaram a Alemanha a refoçar a segurança no Aeroporto de Frankfurt. Ministro do Interior alemão afirmou eu não há indicações de que os autores dos atentado tenham alguma relação com a Alemanha, segundo a Reuters.

França
O presidente da França, François Holland, afirmou que os ataques à Bélgica "atingem toda a Europa". O ministro do Interior francês, Bernard

Cazeneuve, direcionou 1,6 mil policiais a mais para manter a segurança das fronteiras e no sistema de transportes do país. A França também reforçou segurança no Aeroporto Charles de Gaulle, na região de Paris.

Os trens de alta velocidade que ligam Paris a Bruxelas, Colônia (na Alemanha) e Amsterdam foram paralisados completamente, informou a Thalys, companhia que opera o serviço, em seu site oficial.

A torre Eiffel vai ser iluminada com as cores da bandeira da Bélgica nesta noite, em homenagem às vítimas, disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, via Twitter.

Inglaterra
A polícia britânica reforçou sua presença em estações, aeroportos e outros locais públicos, de acordo com a France Presse. A Eurostar concelou trens para Bruxelas, como informou a Reuters. O chefe de antiterrorismo da polícia britânica, Mark Rowley, esclareceu que a medida não tem nada a ver com alguma ameaça secreta contra o Reino Unido.

Fonte: G1 Brasil

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