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Governador do RJ faz primeira sessão de quimioterapia

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O governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, reagiu bem à primeira aplicação de quimioterapia, que aconteceu esta sexta-feira (25). Ele trata um linfoma não-Hodgkin anaplásico de células T ALK positivo. Ele deve ser submetido de seis a oito ciclos de quimioterapia e o tratamento deve durar até seis meses. A perspectiva da equipe médica que está tratando do governador é boa, já que 70% dos pacientes com esse tipo de câncer e que são submetidos ao tratamento se recuperam.

"Graças a Deus, o tratamento é mais simples do que o nome complicado desse linfoma. Estou bem e bastante otimista e confiante", afirmou o governador por meio de sua assessoria.

O governador está internado há 14 dias no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, e continua sem poder receber visitas. Ele deve ter alta hospitalar desse primeiro ciclo de tratamento na terça-feira (29), data em que completa 61 anos de idade. Ele ficará licenciado durante 30 dias para iniciar o tratamento. Na tarde desta quinta (24), o governador fez um procedimento para inserir um cateter debaixo da clavícula, por onde receberá a quimioterapia.

Nesta quinta, o o governador convocou uma coletiva de imprensa para informar que havia sido diagnosticado com linfoma não-Hodgkin. O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer no sistema linfático que afeta o sistema de defesa do organismo.

O intervalo entre os ciclos de tratamento é de 21 dias, pois o organismo sofre os efeitos da quimioterapia. "Isso não quer dizer que ele precise ficar isolado. Porém, temos que reconhecer que é uma situação diferente, de acordo com as necessidades do cargo. Estamos conversando sobre isso", disse o oncologista Daniel Tabak, ressaltando que o tratamento, ao todo, deve durar entre seis e oito meses.

Durante a coletiva, Pezão garantiu que vai enfrentar a doença com determinação e firmeza. "Tem coisas piores na vida. Tem coisas que Deus dá para a gente porque sabe que somos capazes de carregar. Eu sei que vou passar por isso daí e vou acabar mais forte", afirmou.

Câncer do governador tem cura
Ainda segundo a equipe médica, o comprometimento ósseo é comum e, no caso do governador, duas vértebras foram atingidas. "Mas o dado mais importante é que não existe nenhum comprometimento volumoso de linfonodomegalias. Não atingiu nenhum órgão crítico. Por isso, temos uma perspectiva boa. Mais de 70% dos pacientes ficam curados com este tipo de tratamento", disse Tabak.

O tipo de linfoma diagnosticado nos exames é o anaplásico de grandes células T-ALK positivo que, segundo os médicos, é um dos mais agressivos, mas totalmente curável. O tratamento se estenderá por ciclos, sendo três dias de quimioterapia e 18 dias sem a medicação. Esses ciclos devem ser realizados de seis a oito vezes. Avaliações serão feitas ao longo do tratamento. E o governador não vai passar por nenhuma intervenção cirúrgica, a não ser a colocação de um cateter para receber a medicação.

"O câncer acontece em pessoas que não têm esse grau de impacto. Por isso, não podemos atribuir à atividade do governador. A recomendação médica é que ele seja preservado para conduzir de forma adequada o tratamento. Para que a periodicidade dos ciclos seja garantida", destacou o médico, ressaltando que o linfoma do governador Pezão não é o mesmo da presidente Dilma Rousseff, que teve um linfoma das células B.

Fonte: G1 Brasil

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