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Em crise, Naldo admite queda no cachê: R$ 20 mil

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Uísque ou água de coco? Na crise, nada de “tanto faz”. Para ficar maneiro e jogar o clima lá no alto, um show gratuito não vai fazer você dançar com a grana. Hoje, a partir das 20h, Naldo Benny se apresenta pela primeira vez na praça de alimentação de um shopping, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

— É uma adaptação soft do meu show, algo mais leve. Eu pretendo explorar mais a voz, falar com as pessoas, cantar olhando nos olhos das fãs. É uma oportunidade para receber um público diferente, mães com crianças, por exemplo. Não é problema fazer show num shopping. Idolatro os programas que mostram shows assim nos Estados Unidos. Sempre quis fazer igual — frisa o cantor.

Assim como milhões de brasileiros, Naldo não nega que foi pego pela crise e chega a dar dicas para os fãs:
— Vamos tirar o “s’’ da palavra “crise’’ que ela vira “crie”. Essa é a saída. Se não pode ser uísque com água de coco, vai só a água. Se não tem a picanha, pode ser arroz, feijão e ovo, que todo mundo gosta.

O show no formato menor é reflexo do encolhimento do mercado musical, que sofre, entre outras coisas, com a diminuição do número de casas de shows. Os artistas foram obrigados a repensar seus cachês. Em 2013, o cantor chegou a cobrar R$ 120 mil por apresentação, um valor 33% mais alto que na fase atual.

— Há menos espaço para a gente desenvolver a nossa arte. Com isso, temos que nos readaptar. Numa casa que comporta 800 pessoas, eu não posso cobrar R$ 80 mil numa apresentação, em outros locais, sim. Em casas pequenas, a gente faz por R$ 20 mil.

O cantor desmente, no entanto, que tenha demitido a equipe para enxugar custos: — Eu penso no lado social das coisas, não demitiria os outros assim. Famílias dependem do meu trabalho. E também não vou deixar de cantar. Já fui engraxate, valorizo a profissão, mas não posso voltar a ser. Música é minha vida.

Prova disso é que, diante do pior momento da carreira — a expulsão de um show em Lambari, Minas Gerais, após se desentender com a plateia —, ele quer voltar à cidade:
— Quero fazer um show de graça lá, com doações de alimentos. É um pedido de desculpas ao público. A maioria não tem culpa. Foi uma minoria que fez aquilo acontecer.

Fonte: Extra

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