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Feito em Casa vai à Pedro II e mostra o talento do artista plástico João Batista

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Neste sábado(9), o Feito em Casa viajou até o município de Pedro II, onde aconteceu de 1º a 3 de abril, o seu I Salão do Livro, e como ressaltou Cineas Santos, trata-se de uma cidade que tem toda uma história de envolvimento com a cultura, histórica pelo seu casario e festiva com o festival de inverno.

Na cidade, ele conversou com o homenageado do Salão, o professor e escritor, Ernani Getirana, que fez uma avaliação do evento. Segundo Ernani, percebeu-se uma alegria estampada nos rostos das pessoas que participaram do evento e entre os membros da Academia de Letras e do Coletivo PII o Salão foi exitoso, lembrando que o mesmo era um sonho antigo, que vinham alimentando e que tornou-se realidade. Também destacou que o Salão foi uma oportunidade de fomentar a leitura.

Para Cineas, em um curto espaço de tempo, os efeitos do Salão se farão sentir no município com um reflexo muito positivo na vida das pessoas.

Ainda em Pedro II, Cineas entrevistou o artista plástico João Batista, que é natural da cidade, mas pouco conhecido no Piauí e bastante fora do País, em especial na Itália, já tendo sido, inclusive, capa de uma revista alemã.

João Batista disse que começou na arte com o apoio de missionários alemãs, que viram seu trabalho em uma exposição que fez na escola onde estudou, e a partir daí recebeu convite para pintar uma capela no interior, começando assim sua carreira.

Cineas comentou que conheceu o trabalho do João Batista em uma exposição na Terrasse, em Teresina, e o artista falou sobre a oportunidade, dizendo que a partir dessa Mostra saiu um pouco do anonimato. Para ele, foi o maior apoio que já teve no Piauí até hoje. "Foi uma coisa muito bonita. Depois daquela Mostra passei a receber muitas pessoas de Teresina e isso foi muito bom para mim". Ele lembrou que saiu 10 vezes do Brasil até chegar a Teresina.

Na entrevista com João Batista, Cineas passeou por várias obras do artista e destacou o uso de pigmentos diferenciados para pintar e a variedade quanto à linguagem usada nos trabalhos, que vai de uma pintura figurativa a uma obra onde a geometria e o equilibrio predominam. Essa multiplicidade, disse Cineas, dá a impressão que se trata de outro artista.

Cineas ainda destacou que em algumas obras de João Batista existe uma releitura do trabalho do artista brasileiro Alfredo Volpi, que começou pintando muro e trabalhava com cores vivas e cruas. Ganhou destaque com pinturas representando casarios e bandeirinhas de festas juninas (sua marca registrada).

No final da entrevista, Cineas convidou todos a conhecerem o trabalho do João Batista, que segundo ele, se multiplica em beleza e é capaz de produzir com engenho e arte.

Confira no vídeo as entrevistas em Pedro II!

Marcelo Lopes
[email protected]

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