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Veja as capas dos jornais brasileiros pós votação

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A Câmara dos Deputados aprovou neste domingo (17) o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que agora segue para avaliação no Senado. Os 342 votos necessários para a aprovação foram alcançados às 23h07, com o voto do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE). A sessão foi encerrada por volta das 23h51 com o placar de 367 votos a favor do impeachment, 137 contra, 7 abstenções e 2 faltas. Na manhã desta segunda-feira (18), todos os jornais estampavam o resultado na capa. 

O processo segue agora para o Senado e uma comissão será formada para avaliá-lo. O parecer final da comissão será então encaminhado ao plenário do Senado para uma nova votação. O processo só deve continuar se 41 dos 81 senadores (maioria simples) concordarem com ele. Se o Senado aceitar o pedido, a presidente é afastada por um período de 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume o cargo. Dilma recebe um prazo de 20 dias para apresentar nova defesa. 

Os senadores têm 180 dias para julgar se Dilma é responsável pelos crimes de responsabilidade apontados no processo. A votação final será em uma sessão do Senado presidida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. O impeachment é aprovado se dois terços dos senadores (54 dos 81) votarem a favor. Se Dilma for condenada, perde o mandato e se torna inelegível por 8 anos. Se for absolvida, Dilma volta automaticamente ao cargo de presidente.

Veja agora a repercussão dos jornais internacionais:

The Guardian

O jornal londrino The Guardian diz que a presidente Dilma Rousseff “sofreu uma derrota arrasadora neste domingo quando um Congresso hostil e manchado pela corrupção votou a favor de seu impeachment”. “Quando o crucial 342º voto foi anunciado a favor do impeachment, a Câmara explodiu em comemoração e ‘Eu sou brasileiro’, o mantra do futebol, virou o hino do protesto antigoverno”, relata o Guardian.

Clarín

O principal jornal argentino, o Clarín, destaca: “Voto absolutamente contrário a Dilma a deixa muito próxima de sua destituição.” “Em uma sessão-maratona, os deputados opositores conseguiram ultrapassar o número necessário para aprovar o impeachment da presidente. Agora, o processo vai ao Senado”, prossegue o noticiário. Os argentinos ainda observam: “A minutos do início da votação na Câmara, uma frase simples definia a essência do juízo político contra a presidente: ‘Tchau querida’”.

The New York Times

Como o Guardian, o nova-iorquino New York Times observa que a votação na Câmara foi uma derrota arrasadora para Dilma e seu Partido dos Trabalhadores. O noticiário diz que o partido “era, anteriormente, um bando de agitadores de esquerda que combateram o regime militar nos anos 80. Conquistou o poder em 2002 com a eleição de um de seus fundadores, Luís Inácio Lula da Silva, para a presidência”. “Uma ex-guerrilheira marxista, Dilma nunca havia ocupado qualquer cargo eletivo. Críticos dizem que sua falta de habilidade política minou a possibilidade de ela trabalhar com membros da oposição no Congresso e também com elementos de sua coalisão de governo”, prossegue o Times.

Le Monde

O diário parisiense Le Monde dedica um longo artigo a Dilma Rousseff. “Essa filha de um advogado comunista de origem búlgara, trabalhadora e determinada, já está com um pé fora do palácio presidencial neste domingo, 17 de abril, depois do voto dos deputados a favor de seu impeachment”, diz. O Monde destaca a relação de Dilma com a corrupção na Petrobras: “A presidente, que pertence ao Partido dos Trabalhadores (PT, de esquerda), foi afetada pelos acontecimentos e, em particular, pela investigação Lava-Jato, que revelou um escândalo tentacular na petroleira estatal Petrobras”. “Ministra das minas e energia de 2003 a 2005 e presidente do conselho de administração da gigante do petróleo, Dilma dificilmente poderia alegar que não sabia o que se passava lá”, prossegue.

Washington Post

Ao noticiar a aprovação do impeachment na Câmara, o Washington Post cita Brian Winter, estudioso americano especialista em Brasil. Sua visão sobre a situação atual do país não é otimista: “A economia brasileira está em sua pior recessão nos últimos 80 anos em boa parte por causa dos erros de Dilma. Mas é difícil ver como esse impeachment — em circunstâncias duvidosas, por um Congresso tão impopular quanto ela — vai levar a uma solução em curto prazo”, diz ele. “A economia brasileira precisa de um líder forte para aprovar uma nova onda de reformas, sair da confusão atual e voltar ao caminho onde estava na década passada, quando impressionou o mundo”, completa Winter. 

 

Fonte: MSN Notícias e Exame.com

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