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Mãe da menina intoxicada admite em DP que fez remédio e não era tóxico

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Foto: Thiago Amaral

Os pais da menina Francisca Alice Silva Barreto, 10 anos, que morreu após participar de um suposto ritual, prestaram depoimento na tarde desta segunda-feira (2). O pai e a mãe da garota estiveram na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Quem primeiro falou com a delegada Tatiana Trigueiro foi o pai. Ele iniciou o depoimento por volta das 15h, permanecendo no local pouco mais de uma hora sem a presença de um advogado. Em seguida foi a vez da mãe da criança, Ana Cléa Silva. Ela, que estava acompanhada do advogado Leonel Vieira, começou a falar por volta das 16h e ainda está sendo ouvida pela polícia.

O advogado confirmou ao Cidadeverde.com que a mãe da menina negou que tenha dado substância tóxica para a filha, que morreu no dia 28 de abril. 

“Ela confirmou que deu um remédio caseiro, um lambedor, feito por ela com folha de manga, mel, como toda mãe faz”, disse o advogado. 

Antes de prestar depoimento, a mãe não quis falar com os jornalistas que estão no local acompanhando o caso. Ao deixar a delegacia, o pai da menina também não deu declarações. 

O advogado de Ana Clea Silva ressaltou que a cliente está abalada com a morte da menina e que por isso não iria dar entrevistas, mas que estava à disposição da justiça para colaborar com as investigações da morte.

A delegada também não quis falar, já que o caso corre em segredo de Justiça. Segundo uma funcionária da DPCA, todas as informações de conhecimento público são repassadas para o delegado geral Riedel Batista e para a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança.

Foto: Lucas Marreiros

Francisca Alice Silva Barreto morreu no dia 28 de abril após dar entrada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) em coma profundo, com a cabeça raspada e lesões pelo corpo, à maioria com cicatrizes em forma de cruz. Ela teria participado de um ritual de magia negra no Maranhão.

Lucas Marreiros (Flash)
Hérlon Moraes (Da Redação)
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