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STF afasta Eduardo Cunha do mandato na Câmara Federal

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Atualizada às 11h30

Cunha vai recorrer de decisão 

A assessoria do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que o deputado decidiu recorrer da decisão que suspendeu seu mandato e, consequentemente, o afastou da Presidência da Casa. A assessoria informou ainda que Cunha está  "tranquilo" e passará esta quinta-feira (5) na residência oficial, recebendo aliados e advogados.

Segundo a assessoria,ele não deve se manifestar publicamente até que termine a sessão do STF, marcada para 14h desta quinta, em que os ministros devem discutir o afastamento de Cunha.

As primeiras pessoas que foram até a casa de Cunha para se reunir com ele nesta manhã foram os advogados, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), um dos principais aliados do presidente afastado, e o deputado Benjamin Maranhão (SD-PB). Em seguida, chegou o primeiro vice-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP).

Diversos jornalistas foram para frente da residência oficial do Presidência da Câmara, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Alguns manifestantes, contrários a Cunha, também se dirigiram para o local. A Polícia Militar enviou policiais para reforçar a segurança na área.

Afastamento de Cunha 

O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve o mandato suspenso na manhã de hoje (5) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, está reunido com seus advogados e com deputados na residência oficial da presidência da Câmara e disse que vai apresentar recurso da decisão. Cunha está com o deputado Paulinho da Força (SD-SP) e Benjamin Maranhão (SD-PB). Eduardo Cunha será substituído por outro investigado na Lava Jato, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA).

De acordo com sua assessoria, Cunha permanecerá na residência oficial até o julgamento de outra ação no STF, marcado para a tarde de hoje, quando os ministros julgam ação aberta pelo partido Rede, que também pediu à Corte o afastamento de Cunha da presidência da Câmara com base no argumento de que ele não poderia estar na linha de sucessão presidencial, uma vez que é réu na Justiça.

Cunha foi notificado por volta das 7:30 da manhã da decisão do ministro Teori Zavascki, que deferiu uma liminar determinando a suspensão do mandato de Cunha em atendimento a um outro pedido de afastamento do parlamentar, que havia sido feito em dezembro pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Janot argumentou em seu pedido que Cunha se valia do cargo de presidente da Câmara para constranger deputados e atrapalhar o processo de cassação de seu mandato, em tramitação no Conselho de Ética da Casa.

A segurança foi reforçada em frente à residência oficial de Cunha, onde se aglomera uma grande quantidade de jornalistas e começam a chegar manifestantes contrários à Cunha.


Leia a íntegra da decisão do ministro Teori Zavascki.


Fonte: Agência Brasil e G1

 

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