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Saúde: Neurologista fala sobre Alzheimer no Notícia da Manhã

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O programa Notícia da Manhã desta terça-feira (10) recebeu o médico neurologista Vildácio Alves no quadro “Saúde”. O especialista falou sobre a doença de Alzheimer, enfermidade neuro degenerativa que causa problemas na memória, pensamento e comportamento.

O especialista tirou dúvidas sobre as causas, tratamento e formas de prevenção da doença. De acordo com Vildácio, além dos fatores genéticos, o desenvolvimento do Alzheimer depende muito dos hábitos de vida. “A doença em cerca de 50 a 60% dos pacientes é esporádica, as causas são uma junção de fatores ambientais e genéticos, e os outros um terço, tem sim uma característica genética por alguma modificação nos cromossomos”.

Uma pesquisa apresentada no programa mostrou que o Brasil deverá liderar o ranking em número de pessoas atingidas pela doença. O médico lembrou que além do Brasil, outros países em desenvolvimento tendem a ter esse caráter de liderança, citando dois motivos. “Os diagnósticos estão sendo feitos e as condições de vida nesses países são muito piores que nos países desenvolvidos, ou seja, estes países passaram por esse quadro há 30 anos atrás, quando a população foi ficando mais idosa e o diagnóstico foi sendo dado, e eles perceberam que a doença de Alzheimer era uma doença de sociedade, e tiveram esse start mais precoce”.

O neurologista deu dicas para evitar a doença, como ter boa qualidade de vida, praticar atividade física, ter boa alimentação e um desenvolvimento cultural satisfatório. “Essas pessoas tendem a ter uma melhora dessa expectativa de qualidade de vida, tanto pra memória quanto para a parte intelectual, isso faz com a gente consiga proteger o paciente desses quadros”.

Sobre a faixa etária em que mais acontece, ele disse que a doença tente a aumentar a incidência em torno de 65 anos e não há distinção de sexo. “Normalmente como as mulheres tem maior expectativa de vida maior, acontece mais em mulheres, mas essa diferença não é significativa”, esclareceu.

O médico destacou que há casos mais graves da doença, em que o déficit de memória tende a evoluir, passando por três estágios, até atingir quadros mais graves, como a perca da fluência verbal, ou seja, o paciente não consegue falar, chegando a outros sintomas, como agitação e perda da capacidade de andar. No entanto, disse que o tratamento nos primeiros sintomas é eficaz “Conseguimos retardar a evolução da doença, tratando os sintomas e complicações, dando mais qualidade de vida ao paciente”, pontuou.

Veja a entrevista na íntegra:

Da Redação

redaçã[email protected]

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