Em momento de crise, um dos primeiros cortes da classe média são as viagens de avião. No Piauí não foi diferente. O número de passageiros em abril deste ano foi 36.9% menor que o mesmo período de 2015. 

Ano passado foram 95.597 passageiros no aeroporto Petrônio Portella em abril e neste ano apenas 60.247 estiveram embarcaram ou desembarcaram em Teresina no mesmo mês. Já o número de decolagens foi 1.410 ano passado contra 1.240 neste ano, enquanto as decolagens foram 705 contra 606 em 2016. 

Para presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), Jorge Leite, a crise, o desemprego contribuíram para a redução de passageiros e de vôos e consequentemente quedas nas vendas de passagens. 

Voos excluídos 

Por conta disso, no Brasil três mil voos já foram cancelados e até junho a capital piauiense vai perder pelo menos sete voos domésticos regulares: três da empresa GOL, dois da Azul e um da empresa MAP. 

O destino mais afetado será Teresina – Fortaleza que perde dois voos da Azul, a partir de junho e já perdeu um da GOL. A empresa também já deixou de oferecer dois voos para Brasília.  E o trecho Teresina/Imperatriz realizado pela empresa MAP será extinto a partir do dia 19 de maio. Teresina possui 27 voos diários.

A Infraero contabilizou 18.190 voos domésticos em 2015 com 1.209.559 passageiros durante todo o ano. Mas no primeiro trimestre de 2016, o número de viagens caiu em pelo menos 5%. 

 

Caroline Oliveira
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