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Brasil não joga bem e empata com o Equador na estreia da Copa América

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No palco de felicidades passadas, uma estreia sem graça. Se, em 1994, o Brasil saiu aplaudido do Rose Bowl Stadium, em Pasadena, depois de conquistar o tetracampeonato mundial, neste sábado, os brasileiros ouviram vaias de uma torcida injuriada com o empate sem gols com o Equador na estreia na Copa América Centenário.

Foto: Lucas Figueiredo/MoWa Press

O resultado ainda não é desastroso, mas complica um pouco mais a vida de Dunga, que já chegou pressionado aos Estados Unidos. Também pelo Grupo B, o Peru venceu o Haiti, o que deixa o Brasil empatado com o Equador com um pontinho na segunda colocação. A Seleção volta a entrar em ação na próxima quarta-feira, dia 8, contra o Haiti, na Flórida. No mesmo dia Equador e Peru se enfrentam em Phoenix.

A Seleção dominou o primeiro tempo de cabo a rabo: mais posse de bola, mais trocas de passe, mais tempo ocupando o campo de ataque, mais oportunidades. Só faltou o detalhe: finalização. Apesar da soberania, o goleiro Dreer só fez, de fato, uma defesa importante em toda a primeira etapa: aos 5 minutos, Philippe Coutinho apareceu fechando no meio para completar cruzamento de Willian, à queima-roupa.

Aos 14, Jonas cabeceou para fora um bom cruzamento. Aos 17, Coutinho soltou uma pancada venenosa de fora da área. Aos 26, Elias ficou cara a cara com o goleiro Dreer e deu uma de zagueiro, devolvendo a bola gentilmente para os adversários com uma batida completamente errada.

Se no primeiro tempo faltou conclusão, no segundo faltou tudo. Burocrática, a Seleção só foi criar uma boa chance de gol aos 38 minutos, quando Lucas Moura, que saiu do banco, cabeceou tirando tinta da trave. De maneira compreensiva, os quase 50 mil torcedores que compareceram ao estádio, talvez ainda com a lembrança do Brasil de 94, decepcionaram-se com o que viram e não pouparam vaias ao apito final.

O único que deixou o campo sem ter do que reclamar foi Alisson, que livrou-se de ter contabilizado um frango homérico. Aos 21, Bolaños foi à linha de fundo e cruzou. O goleiro brasileiro caiu para encaixar e deixou a bola passar entre ele e a trave, marcando contra. Para sorte do Brasil e revolta do Equador, o bandeirinha assinalou, erradamente, que a bola saiu pela linha de fundo antes de entrar.

 

Fonte: GOAL

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