A discussão sobre o posicionamento do Partido dos Trabalhadores com relação às eleições 2016 no Piauí segue indefinida. Uma reunião realizada no último final de semana ocorreu novos embates. No entanto, a decisão final deverá ser decidida somente no próximo sábado (11).  

Sobre a possibilidade de aliança com outros partidos sobre as candidaturas no Piauí, a senadora Regina Sousa declarou que cada coligação deve ser analisada com muito cuidado depois que muitos partidos foram favoraveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Apesar de falar da não aliança com alguns partidos, mesmo que contruídas no passado, a senadora preferiu não citar nomes. 

“Todas as alianças nos municípios devem passar pelo diretório estadual e, acima disso, é o diretório nacional que delibera, mas é claro que é caso por caso porque nós temos alianças construídas com partidos que em tese não deveriam compor. A gente não pode chegar e desconstruir uma aliança que já se consolidou. Às vezes, a política local tem muita diferença da política nacional”, comentou a senadora Regina Sousa. 

O governador do Piauí, Wellington Dias, ressaltou a necessidade de um posicionamento oficial. Wellington declarou que existe uma agenda de diálogos, inclusive com o PTB.  

Já o pré-candidato Junior MP3 voltou a defender a candidatura própria enquanto o vereador Edilberto Borges, Dudu (PT), disse que o melhor para o partido não é a candidatura própria. 

“Nós vamos lançar candidatura própria. Vamos até a última instância. Se eu for lesado nesta disputa. Vou recorrer à Nacional. Tanto eu como boa parte do partido quer candidatura própria”, disse Júnior. 

Por outro lado, Dudu (PT) ressaltou que vai continuar defendendo a aliança com outros partidos. 

“Vou defender a estratégia de que a gente possa compor um conjunto de partidos que querem uma Teresina diferente. E que a gente possa propor um programa de governo a altura do desafio de que Teresina precisa para se desenvolver. Vou defender a aliança com outros partidos”.

O diretório nacional do PT orienta as alianças nos municípios com mais de 100 mil habitantes. Nas demais cidades, a decisão compete aos diretórios estaduais. Lideranças do interior são fundamentais para definir as coligações que serão firmadas em cada município.

 

 

Carlienne Carpaso 
Com informações do Notícia da Manhã
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