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Suspeito de matar advogado não fala em depoimento e permanece preso

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Francisco de Sousa Rosa, 36 anos, foi preso em flagrante e permanece detido sendo o principal suspeito da execução do advogado Kelson Dias Feitosa, 53 anos, na manhã dessa segunda-feira (13), na cidade de Barras (119 km de Teresina). Francisco confessou o crime à polícia inicialmente, mas em depoimento preferiu não falar. O delegado Dênis Sampaio declarou que o pedido de prisão preventiva de Francisco já foi feito. 

"Ele foi preso em flagrante, temos muitas testeminhas e ele chegou a confessar informalmente. A autoria é incontestável. No momento aguardamos apenas o posicionamento da Justiça se decreta a prisão preventiva ou se ele responderá em liberdade. Mas ele tem o direito dele, de não se pronunciar e falar apenas em juízo", declarou o delegado. 

O advogado Kelson Feitosa foi morto com dois tiros no escritório de sua residência, onde trabalhava, na cidade de Barras (119 km de Teresina). Francisco é sobrinho de um cliente de Kelson e estava sendo processado pelo advogado. À polícia ele disse estar sendo perseguido pelo advogado e por isso cometeu o homicídio. 

"As testemunhas contam que ele chegou na casa, onde fica o escritório da vítima, entrou e não teve discussão, ele já chegou determinado, foi um crime premeditado. Ele disparou três ou quatro vezes e depois procurou o tio, com quem tinha probemas, foi quando houve agressão física. Depois ele se apresentou na delegacia, disse que tinha acabado de assassinar o advogado e disse onde a arma estava, no carro dele, um revólver calibre 38", informou Dênis. 

Francisco informou que cometeu o crime porque estaria sendo perseguido pelo advogado. O tio do suspeito tinha processos contra ele, por golpes e questões financeiras, movidos por Kelson. O delegado Dênis informou que Kelson atuou em processos contra Francisco em mais de uma comarca. 

 

Maria Romero
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