Com fama de ser cheio de manias, o cantor Roberto Carlos até agora só deu um trabalho à produção dos shows que fará com Caetano Veloso : pediu que os mais de 30 músicos da orquestra se vistam de azul, e não de preto. Os organizadores tiveram que ir às compras. A informação é da coluna Mônica Bergamo desta quarta-feira.
O cachê do rei para os três shows gira em torno de R$ 1,5 milhão --nem chega a ser o maior cachê cobrado pelo cantor. Para empresas fechadas, ele pede até R$ 1 milhão por show.
E Roberto e Caetano negociam com a Globo para que o show, cuja venda de ingressos foi feita em cerca de uma hora, seja exibido pela TV Globo como especial de fim de ano.
A dupla se apresenta no Teatro Municipal do Rio nesta sexta (22) e no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, nos dias 25 e 26.
O show terá direção de Monique Gardenberg e Felipe Hirsch. A cenografia de Daniela Thomas se inspirou na arquitetura e design do período da bossa nova.
Caetano e Roberto cantarão 21 canções. Nos números solo, cada artista será acompanhado por sua respectiva banda e por uma orquestra formada por 21 integrantes (14 violinos, três violas, três violoncelos e um contrabaixo), arregimentada por José Alves.
Nos seis duetos, ora os cantores serão acompanhados pela base de Roberto Carlos e regidos por Eduardo Lages, ora pela banda de Caetano Veloso, com regência de Jaques Morelenbaum.