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Chefão da F1 diz que temporada 2017 'provavelmente terá apenas 18 corridas'

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E Bernie Ecclestone não se cansa de atormentar as atuais praças por onde a F1 passa. 

Depois de colocar o GP do Brasil em xeque — ainda que o promotor da corrida em Interlagos tenha rebatido os comentários e negado qualquer problema com a realização da etapa brasileira —, o chefão do Mundial disse que a temporada 2017 pode ter apenas 18 corridas, em uma significativa redução com relação ao calendário elástico deste ano.

O britânico já havia indicado que os GPs do Canadá, da Itália e da Alemanha também estão todos sob ameaça. E por conta do pouco tempo para garantir novos acordos, o dirigente disse em entrevista ao 'The Times' que "em 2017 é mais provável que a F1 tenha apenas 18 corridas".

No ano passado, o Mundial não realizou o GP da Alemanha por causa dos problemas financeiros em Nürbürgring, mas a prova germânica volta no próximo mês, mas em Hockenheim, obedecendo ao revezamento estabelecido há anos entre as duas pistas. Ainda não se sabe como será a partir do próximo ano, no entanto.

Já o contrato com Monza segue em negociação desde o ano passado, na verdade. O atual acordo se encerra com a edição da etapa italiana de 2016 e nenhum novo vínculo foi firmado até o momento. Nesta semana, inclusive, o presidente do Automóvel Clube da Itália, Sticchi Damiani, deu um 'não' definitivo para a tentativa de Ímola substituir Monza na F1 e ainda flertou com uma data para a renovação do contrato do autódromo com a categoria.

Quanto ao Canadá, Ecclestone exigiu melhorias no paddock no circuito Gilles Villeneuve, quase nos moldes do que já havia pedido para os organizadores da corrida em Interlagos.

Desde a temporada 2009, a F1 vem sustentando um calendário com mais 18 provas, mas o campeonato deste ano alcançou um recorde com 21 GPs.


Fonte: Grande Prêmio

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