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Governo diz planejar leilão de 4 áreas do pré-sal no 1º semestre de 2017

O governo federal planeja realizar um leilão de áreas petrolíferas no pré-sal no primeiro semestre de 2017, disse nesta terça-feira (05) o novo secretário de Óleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Márcio Félix, durante evento do setor no Rio de Janeiro, de acordo com a Reuters.

Segundo o secretário, serão oferecidas quatro áreas adjacentes a grandes descobertas já realizadas, que precisarão passar por processo de unitização junto com os proprietários existentes. As áreas serão Sapinhoá, Carcará, Gato do Mato e Tartaruga Mestiça.

"Essas áreas que são tratadas em prosa e verso, que são as maiores (unitizáveis do pré-sal) e que têm descobertas significativas que avançam para a área da União", disse Félix.

A unitização é necessária quando uma jazida de óleo e gás descoberta em determinado local ultrapassa os limites do contrato e avança para uma outra área.

No caso das quatro áreas que serão leiloadas, as jazidas descobertas avançam para áreas ainda não licitadas do pré-sal e que, portanto, pertencem à União. O secretário não quis entrar em detalhes sobre expectativas com arrecadação no leilão e de volumes das jazidas descobertas.

Félix explicou, no entanto, que como o pré-sal é regido por regras diferentes e que passam por mudanças, o governo ainda estuda a forma exata de como acontecerá a unitização.

Sem detalhes
Ainda não estão claros os detalhes sobre como será escolhida a empresa operadora da área e como as companhias envolvidas nos projetos irão dividir investimentos e o petróleo produzido.

O secretário afirmou que uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), sobre unitizações, deverá ser publicada dentro dos próximos 45 dias, mas evitou dar detalhes.

O leilão de áreas unitizáveis no pré-sal poderá ocorrer, segundo Félix, junto com a 14ª Rodada de Licitação de blocos exploratórios de petróleo. De acordo com o secretário, o governo federal trabalha para que as condições do leilão de blocos exploratórios sejam mais atrativas do que nos anteriores.

Fonte: Reuters e G1 

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