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Tumulto marca reabertura da licitação da subconcessão de água de Teresina

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Atualizada às 12h40

A superintendente de Parcerias e Concessões (Suparc), Viviane Moura, afirmou que várias pessoas foram agredidas durante a entrada no prédio da Superintendência quando participariam de uma reunião sobre a licitação de subconcessão do abastecimento de água e esgostos de Teresina. O representante da Ecoágua, Marcelo Luís Haggl, que teve sua camisa rasgada.
 
“A presidente da Comissão de Licitação, Silvania Carvalho, também foi agredida e além dela, outros membros da comissão também foram empurrados e tiveram seus cabelos puxados”, revelou Viviane Moura. 

O presidente do Sindicato dos Urbanitários, Paulo Sampaio, rebateu as acusações e disse que não houve tumulto entre os representantes da licitação e de empresas interessadas na subconcessão com os manifestantes. Ele disse que possivelmente, a camisa rasgada teria ocorrido no momento em que ele passava pelas grades de contenção colocadas pela polícia, para que os manifestantes não invadissem o prédio. 

“Não teve nenhum atrito maior, nós estamos aqui para nos manifestarmos de forma pacífica e continuar lutando contra a instalação da subdelegação da Agespisa. Acredito que ele possa ter rasgado a blusa quando passou pelas grades”, justifica o presidente.
Paulo Sampaio informou que o Sindicato dos Urbanitários através de uma ação impetrada na Justiça do Trabalho está recorrendo mais uma vez da decisão da justiça para impedir a instalação da subconcessão. 

Segundo ele, o advogado da entidade encontra-se do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aguardando decisão que deve sair ainda nesta tarde. Ele acredita que como o governo do Estado terá oito dias para avaliar as propostas das empresas, a licitação ainda pode ser suspensa.

Os representantes do Sindicato dos Urbanitários reclamaram que a reunião deveria ter amplo acesso ao público e contestaram a proibição da entrada das pessoas. Viviane Moura confirmou que o público em geral poderia participar da reunião, mas que como os ânimos estavam muito acirrados, a SUPARC, junto a Comissão de Licitação, propôs que o Sindicato formasse uma comissão de cinco pessoas para participar. De acordo com ela, os representantes dos Urbanitários disseram que só aceitariam se entressem todos, cerca de 100 pessoas.  

Matéria original

O Sindicato dos Urbanitários do Piauí (Sintepi) realiza protesto na frente do prédio da Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), onde acontece nesta quinta-feira (07) a reabertura da licitação da subconcessão da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da zona urbana de Teresina. Interessados na licitação teriam sido supostamente agredidos ao tentarem entrar no prédio nesta manhã. 

Os manifestantes teriam jogado documentos no chão e rasgado a roupa de um dos empresários que participa da reunião, antes mesmo dele entrar no prédio, que fica localizado em frente ao Palácio de Karnak. A todo momento são ouvidos foguetes e carros de som com falas dos manifestantes no local. Pelo menos 100 pessoas participaram do protesto, segundo a Polícia Militar. 

O projeto de subconcessão dos serviços de água e esgotos em Teresina prevê um investimento da iniciativa privada na ordem de R$ 1,7 bilhões que será aplicado no sistema de saneamento para fins de universalização dos serviços.

A categoria afirma que a licitação acontece de forma atropelada e o sindicato declarou que os trabalhadores irão resistir ao que eles consideram uma tentativa de "privatização da Agespisa". 

"Nós, trabalhadores(as), juntamente com a população, iremos resistir, iremos até as últimas instâncias para impedir esse golpe, pois a água é um bem universal, um direito humano, não pode ser vendido e nem utilizado com moeda de troca. Vamos dizer não a este desmonte da nossa Agespisa. Vamos, unidos, lutar até o fim contra a privatização da nossa água", divulgou a entidade.

Após a assinatura do contrato, o abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Teresina deixarão de ser feitos pela Agespisa e passará para uma empresa privada, que trabalhará sob a supervisão do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí.

Sobre a apresentação de propostas

A sessão pública para recolhimento das propostas técnicas das empresas interessadas em concorrer à licitação pública do Instituto de Águas do Piauí, de subconcessão da Agespisa, continua acontecendo do prédio da SUPARC e Viviane Moura informou que o processo deve se estender até o final da tarde. Cinco empresas estão presentes apresentando os documentos, onde são duas individuais; Aegea e Águas do Brasil, e três representam um consórcio; Enosul Serviços, Ecoágua e Vatech Wabag LTDA, a única internacional, que é indiana.

“Agora é que estamos na análise de documentações da segunda empresa, porque é um processo muito minucioso, que analisa vários documentos exigidos para que elas possam ficar habilitadas a concorrer à licitação”, explicou Viviane Moura.

 

 

Flash de Lyza Freitas
Redação Caroline Oliveira e Maria Romero
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