Três presos da operação Déspota que investiga fraudes de corrupação em cinco municípios piauienses farão delação premiada para ajudar na investigação. Os nomes não foram divulgados, pois o processo corre em segredo de Justiça.
Semana passada quatro presos foram soltos após prestar depoimento e colaborar com o inquérito policial. Foram soltos: Romário Alves de Figueiredo, ex-presidente da comissão de licitação, Marcílio Braz de Lima, Servidor municipal, o advogado Tiago Rodrigues Nogueira Júnior e Magnaldo Pereira Borges, que é irmão do Secretário de Saúde, Julimar Pereira Borges que continua preso.
Para agilizar as investigações três presos foram transferidos do presídio de Bom Jesus para a Casa de Custódia que foram o secretário de Saúde Julimar Pereira Borges, Orlando Gonçalves da Gama e Arnon da Silva Mendes que é de Morro Cabeça do Tempo.
O promotor Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco, informou que os presos estão colaborando na investigação e que está mantida a prisão preventiva. Continuarão presos o prefeito de redenção Delano Parente, o vereador Francisco das Chagas Macedo de Andrade, o advogado Igor Martins e o Secreário de Saúde, Julimar Pereira Borges.
Por ter foro privilegiado, o prefeito está preso no quartel do Corpo de Bombeiros e o vereador Chiquinho em um batalhão da PM em Teresina. "Todos já foram ouvidos e estão colaborando com a investigação, mas se houver necessidade, ouviremos mais pessoas", diz o promotor Rômulo Cordão.
A delação premiada é um novo instrumento jurídico em que o preso colabora com a investigação e em troca tem a redução de penas.
Flash de Yala Sena
Rayldo Pereira (Da Redação)
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