A calculadora tem sido acionada no Palmeiras. Foram € 8 milhões (R$ 28,8 milhões) oferecidos pela Fiorentina pelo zagueiro Vítor Hugo, mais € 8 milhões com os quais o Spartak acenou para levar o atacante Roger Guedes a Moscou, outros € 8 milhões que conduziriam Dudu à China, além de € 4 milhões (R$ 14,4 milhões) da Udinese pelo meio-campista Mateus Salles. Total de € 28 milhões (R$ 100,8 milhões)

Guedes custou aos cofres alviverdes € 2 milhões e, se vendido, deixaria € 6 milhões do valor oferecido. Já Vítor Hugo, que chegou por € 1,5 milhão, renderia € 5 milhões. Dudu, contratado por € 3 milhões, geraria aos palmeirenses outros € 3 milhões e Matheus Salles € 2,4 milhões (60% dos direitos são do clube). Caso aceitasse as propostas, o Palmeiras ficaria com € 12,9 milhões (R$ 46,4 milhões), contudo, parte desse dinheiro iria para quem ajudou financeiramente nas aquisições dos atletas.

A diretoria recusou as propostas para "reforçar" o elenco com a manutenção dos atletas e lutar pelo título nacional. Segurar os jogadores costuma ser a maior dificuldade dos clubes com a janela internacional aberta. O Palmeiras mantém o time em busca do seu grande objetivo na temporada. Enquanto isso, encalacrado em dívidas, o rival, Corinthians, vendeu quase R$ 101 milhões no ano.

A ideia é buscar o título e, aí sim, negociar alguns nomes em 2017, repondo com jogadores do mesmo nível, que podem ser contratados, ou a promoção de quem já está no elenco, "amadurecendo". É o caso do volante Rodrigo, ex-Goiás. A proposta é seguir com o grupo, liberando um ou outro após duas a três temporadas, ou quando for inevitável, como quando o profissional deseja sair do país, caso de Gabriel Jesus.

Fonte: msn