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Reitor da UFPI comanda equipe vencedora em Olimpíada Internacional de Química

Em 2016, os brasileiros obtiveram o melhor resultado de todas as edições das Olimpíadas Internacionais de Química. A 48th International Chemistry Olympiad  (IChO) ocorre até esta segunda-feira (01), na cidade de Tbilisi, na Geórgia. A delegação brasileira- comandanda pelo reitor da UFPI, José Arimatéia Dantas Lopes, conquistou duas medalhas de prata e duas de bronze. 

"Todos os estudantes brasileiros foram premiados. Esse foi o melhor resultado que o Brasil já obteve em todas as IChOs. Foi o melhor desempenho entre todos os países iberoamericanos e, melhor também, que o desempenho da Alemanha, Inglaterra, França e Itália", disse o reitor da Universidade Federal do Piauí. 

Neste ano, o Brasil foi representado pelos estudantes Davi Aragão (Fortaleza), Gabriel Amgarten (Fortaleza), Pedro Seber (São Paulo) e Vitor Pires (São Paulo). Eles foram escolhidos mediante bom desempenho na Olimpíada Brasileira de Química em 2015 e  em todas as fases do certame olímpico estudantil.

A Olimpíada Internacional de Química é um evento que começou a ser realizado em 1968, na Checoslováqia, e tem um alto valor científico, educacional, humano e cultural, além de contribuir para a popularização das ciências naturais e, especialmente, a química entre os jovens do mundo.

Por ano, aproximadamente 320 estudantes de cerca de 80 diferentes nações participam do evento. Cada país pode competir com o máximo de quatro estudantes não-universitários, com idade inferior a 20 anos, que são submetidos a exames teóricos e práticos durante o período do evento.

O Brasil tem tido uma presença forte nas olimpíadas. Na IChO 2015 realizada em Baku, no Azerbaijão, o Brasil conquistou uma medalha de prata e duas de bronze. Em 2014, em Hanói, foram três de bronze. Já em 2013, em Moscou foram quatro medalhas de bronze.

“Cada um de nós está bem consciente da importância da Olimpíada Internacional de Química, cabe elogiar não só o seu valor científico-educacional, mas também o seu valor humano e cultural. Este evento irá, sem dúvida, contribuir para a popularização das ciências naturais e, especialmente, a química entre os jovens”, disse Alexandre Jejelava, Ministro de Ciências e Educação da Geórgia.

As provas aplicadas são elaboradas por um júri internacional formado por mentores (membros das delegações) e especialistas do país organizador. Ao final do evento, os mais destacados estudantes recebem prêmios que consistem em medalhas de ouro, prata e bronze. 

O Brasil iniciou sua participação, com estudantes, neste evento, por ocasião da 31st IChO que se realizou na Tailândia.
 As próximas edições da IChO estão programadas para os seguintes países: Tailândia (2017), República Checa + Eslováquia (2018),  França (2019) e  Japão (2021).


Da Redação
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