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Estudo que aponta potencialidades e investimentos do Piauí será apresentado nesta quarta

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Um estudo que traz um diagnóstico sobre diretrizes de desenvolvimento no Piauí para os próximos 30 anos será apresentado nesta quarta-feira, às 8h30, no auditório do Tribunal de Contas do Estado. Na pesquisa, desenvolvida pela Fundação Cepro, foram destacados dados de elaboração de projetos voltados para o agronegócio, energias renováveis, infraestrutura, mineração e turismo.

O diretor-geral da Fundação Cepro, Antonio José Medeiros, explica que o Plano de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Piauí (PDES - 2050), versão final, contém 46 projetos com estudos de impacto ambiental e suas formas de reduzir ou eliminar as consequências danosas ao meio ambiente e abrangem todos os Territórios de Desenvolvimento do Estado. Na pesquisa, são destacados nove produtos com estudos preliminares de impacto ambiental, viabilidade de atividades e seleção das áreas estratégicas.

“A perspectiva é de longo prazo, de quais os setores que tem potencialidades com desenvolvimento mais acelerado para o Piauí. A partir de um seminário [em 2013] com representantes dos vários órgãos públicos e dos vários setores produtivos, de 20 setores, foram selecionados cinco seguimentos: infraestrutura, agronegócio, turismo, energias renováveis e mineração. São justamente os setores em que os grandes investimentos estão se concentrando. Evidentemente um plano de desenvolvimento no estado não pode se reduzir somente a esses setores, mas são os setores para os quais o Piauí entrou no radar”, destaca.

O gestor explica ainda que o PDES-PI 2050, não é um plano de governo, mas sim um plano de estado, colocando-se como diretriz da sociedade piauiense na busca por um futuro que ela própria definiu, a partir de consultas públicas em vários momentos de sua elaboração. No processo participativo, foi constituída em grupo uma Visão de Futuro para o Piauí 2050 e discutidos os potenciais indutores de desenvolvimento para o estado. A sociedade não escolheu só os objetivos, mas também apontou as trajetórias desejadas para construir o Piauí do futuro.

“Uma das vantagens do estudo, que por recomendação do governo estadual, houve uma caracterização das potencialidades pelos 11 territórios de desenvolvimento, que agora são 12, pois recentemente foi implantado o da Chapada do Vale do Itaim. Há uma divisão de onde temos jazidas minerais, com possibilidades de exploração a curto e médio prazo, qual o potencial de cada jazida, a questão do agronegócio, que evidentemente se concentra mais no cerrado com a soja, com o milho, com o algodão. E o turismo com as nossas rotas, que são os pontos mais tradicionais, como Delta, Sete Cidades, Serra da Capivara, com a potencialidade da Serra das Confusões e também se começa a pensar ali no eixo da serra nordeste que faz um contraponto de quem vai pro Ceará, de Viçosa, Ubajara até São Benedito, pelo lado do Piauí, que começa a incluir Pedro II, Castelo. O estudo é interessante por isso, porque situa as potencialidades território por território”, explica Antônio José Medeiros . 

Da Redação
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