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PSTU vai homologar candidatura de professora a prefeita em convenção

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O PSTU é o último partido a fazer convenção em Teresina. Nesta sexta-feira (05), prazo limite determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral para a realização das convenções, o partido vai homologar as candidaturas a prefeito da professora municipal Luciane Santos e a do vice professor da UFPI Douglas Bezerra.

Na proporcional, o partido também sai com chapa pura lançando o professor Geraldo Carvalho como candidato a vereador. O evento vai acontecer a partir das 18h nas sede partido, na Rua Desembargador Freitas, centro de Teresina.  

Luciane é militante do Movimento Mulheres em Luta, é negra, e moradora da periferia de Teresina. “De norte a sul do país, as candidaturas do PSTU expressam as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras, da juventude, dos negros, das mulheres e dos LGBTs contra a exploração e as opressões. Convidamos aos amigos e amigas do PSTU, simpatizantes, ativistas dos movimentos sociais, para participar de nossa convenção. Vamos construir uma Teresina para a classe trabalhadora”, afirma Luciane Santos.

Ela afirma que a cidade tem duas faces extremas. “De um lado, na periferia, é fortíssimo o drama do desemprego, da insegurança pública, e da falta de estrutura mínima para atendimento da população no que diz respeito à saúde e educação públicas, e também do transporte público. O que mais vemos é esgoto a céu aberto. As mulheres são as que mais sofrem com esta situação. De outro lado, nos bairros ricos, há muita ostentação de mansões e condomínios de luxo. Lá não falta iluminação, tem asfalto, saneamento e os patrões não sofrem com falta de acesso à saúde e educação de boa qualidade, porque podem pagar caro por isso.  Chega de Teresina ser governada pelos ricos e para os ricos. Nossa cidade deve servir para garantir direitos para os trabalhadores e povo pobre”, completa.

A pré-candidata do PSTU é diretora licenciada do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm). “Como professora do município, conheço muito bem a situação de penúria das escolas e creches municipais. E enquanto sindicalista, acompanho de perto a realidade dos demais serviços públicos oferecidos pela prefeitura. É um completo desrespeito à população a situação dos postos e hospitais, e das diversas áreas administrativas da prefeitura. Os servidores também são cotidianamente desrespeitados. Além de péssimos salários e falta de condições de trabalho adequadas,  sofrem com o arrocho salarial e assédio moral dos gestores”, denuncia. “Cada vez mais avança a privatização dos serviços públicos através das terceirizações. E com as terceirizações, temos servidores cada vez mais precarizados, com direitos sendo constantemente desrespeitados. Esta é a Teresina que não aparece na propaganda oficial da prefeitura”, completa.

Para Luciane, não há como fazer a campanha eleitoral de 2016 sem abordar temáticas nacionais. “A crise econômica no país atinge diretamente a população de Teresina. E para atacar esta crise e garantir direitos para os teresinenses e para toda a população brasileira, é preciso combater os governos que jogam a conta da crise para os trabalhadores e atuam em benefício dos grandes empresários. Nossa campanha discutirá os problemas mais imediatos vividos pela população de Teresina, e ao mesmo tempo estará a serviço das lutas dos trabalhadores de todo o país. Por isso, não hesitaremos em continuar impulsionando a campanha “Fora Temer!Fora todos eles! Eleições gerais, já!”.

 

Lyza Freitas (Com informações do PSTU em Teresina)
[email protected]

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