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Inter anuncia força-tarefa para conter crise, com Carvalho e Celso Roth

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Uma força-tarefa colorada. É assim que Fernando Carvalho, presidente campeão mundial pelo Internacional em 2006, definiu a nova direção de futebol, que apontou Celso Roth como comandante da casamata vermelha.

“Eu não poderia me furtar de ajudar o Internacional. O Vitório esteve sempre ao meu lado, nos momentos mais complicados do clube, eu vejo as críticas que são destinadas a ele, muitas injustas, outras justas. O coloradismo falou mais alto. Quando eu falei para o Ibsen, perguntei para ele se ele seria parceiro, ele disse que se licenciaria da Assembleia, eu até me emociono. Nós aceitamos e passamos a trabalhar”, afirmou Fernando Carvalho em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (9). “Temos uma SWAT colorada na diretoria e uma força-tarefa no Conselho”, declarou o ex-presidente e novo vice de futebol.

Após o convite, o novo vice de futebol e o presidente Vitório Píffero começaram a trabalhar: demitiram Paulo Roberto Falcão – que nunca contou com a simpatia de Carvalho como técnico –, chamaram conselheiros de oposição, entre eles o ex-presidente do Tribunal de Justiça do RS José Aquino Flôres de Camargo, e contrataram Celso Roth, que já teve outras quatro passagens com o agasalho do Internacional.

“Temos aí um turno todo, é uma pontuação difícil, mas é absolutamente administrável. Tudo é possível, com o trabalho, com a integração, não só da diretoria mas principalmente dos jogadores, é o que a gente vai avaliar”, afirmou o técnico Celso Roth, que fez questão de lembrar a sua primeira passagem como técnico em um clube de Série A – quando levou o Inter ao título gaúcho e ao 3º lugar no Campeonato Brasileiro, em 1997.

“Acho bem interessante, especialmente depois da Copa do Mundo, se colocar que o treinador brasileiro está defasado. Nós lidávamos com situações que foram feitas lá em 1997 – apresentações em Power Point, sistema online. Essa marcação alta que se fala hoje, fazíamos lá em 1997”, declarou o novo comandante da casamata vermelha.

Roth fez questão de rejeitar o rótulo de técnico defensivista. “Vimos na Copa a volta do 3-5-2, do 3-6-1, um esquema defensivo, mas o rótulo é um só. Nosso objetivo é ter um time equilibrado, seja defensiva ou ofensivamente”, declarou. Roth também lembrou a traumática derrota para o Mazembe, no Mundial de Clubes de 2010, e disse ter aprendido muito com ela.

“Vocês olharam o Djokovic? Só se aprende com a derrota. A derrota que nós tivemos para o Mazembe marca, estará sempre comigo. Como estará com Luiz Felipe Scolari (o 7 a 1), com outros profissionais. A gente pensa, faz o histórico, revê os erros e procura tirar vantagem disso”, afirmou.


Fonte: FOOTSTATS

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