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Neto de Tom Jobim comenta críticas da família de Vinicius à abertura dos Jogos

Ainda sob efeito da adrenalina da abertura dos Jogos, em que tocou e cantou a clássica “Garota de Ipanema”, de autoria de seu avó, Tom Jobim, e de Vinicius de Moraes, Daniel Jobim voltou a se apresentar na noite da terça-feira (9) no Consulado da Alemanha, em Santa Teresa, desta vez ao lado da cantora americana Alexandra Jackson.

O músico, que tem 43 anos, estava por fora da polêmica envolvendo a família de Vinicius, que se queixou de o Poetinha não ter sido homenageado na abertura da Olimpíada. “Desde que cantei aquele dia, eu não tenho lido os jornais. Ninguém falou nada comigo. Fiz o que tinha de fazer. Cada um faz o seu. É isso”, afirma Daniel.

Ele também conta que ficou de queixo caído com a passagem de Gisele Bündchen pela passarela gigante do Maracanã. “Dei muita sorte de estar ali colaborando. Na hora, não fiquei tão nervoso. Consegui abrir um sorriso. A plateia estava muito legal, com uma boa energia. E Gisele é a coisa mais linda, a gente nunca imaginou que ia ver isso. Fiquei até descontraído”, confessa ele, que só fez um ensaio com Gisele. “Foi tudo muito calculado.”

Entre as semelhanças com o avô, Tom, Daniel destaca o gosto pela natureza, além do talento ao piano, naturalmente. “Estou para fazer um show de piano com as músicas mais ecológicas, gosto muito do álbum dele Urubu. Gravei com ele o disco Antonio Carlos Brasileiro. Eu mudava um acordezinho, ele ia, mudava mais um pouco, evoluía, era uma colaboração muito boa”, recorda.

No show da americana  Alexandra Jackson, Daniel dividiu os vocais com ela nas músicas “Garota de Ipanema”, “Água de beber” e “Águas de março”. Na noite da terça-feira, ela estava lançando o single de “Corcovado” em que, graças à tecnologia, faz um dueto com Tom Jobim, com a participação especial do trompete de Miles Davis.

“A música  renasceu. É a mesma, mas completamente nova e este é o momento que devemos projetá-la para o mundo. Os Jogos Olímpicos são um palco incrível. Todo mundo está aqui!”, analisa Daniel.

Alexandra, por coincidência, é filha do ex-prefeito de Atlanta Maynard Jr., que recebeu os Jogos em 1996. Ela surpreendeu a todos por cantar espantosamente bem em português, sem soar como gringa, apesar de não falar uma só palavra no idioma. Foi aplaudidíssima.

Fonte: Época

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