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Câmaras setoriais discutem compra coletiva de grãos

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Representantes de nove câmaras setoriais como avicultura, ovinocaprinocultura e suinocultura, associações e Conab estiveram reunidas, nessa quinta-feira(18), com a  secretária-executiva das câmaras, Liz Elizabeth Meireles; o diretor da Diretoria de Combate à Pobreza Rural (DCPR), Francisco das Chagas; o superintendente do Agronegócio da SDR, Filemon Nogueira; o assessor especial da Secretaria de Governo (Segov), Sérgio Vilela; e o secretário da SDR, Francisco Limma, para discutir sobre aquisição de abatedouros móveis e compra coletiva de insumos.

O superintendente da Conab no Piauí, Alisson Pêgo, disse que a companhia de abastecimento já tem a experiência bem significativa em outro segmento, pequenos varejistas que já fazem experiência coletivamente por meio de unidades de negócio. “Eles já utilizam nossos armazéns, melhora logística e preço e bonificação destes produtos. Agora queremos dividir com outros setores como agronegócio e pecuária de nosso estado, em um planejamento junto com as câmaras para obter o mesmo resultado, ofertando espaço e técnicos com preço melhor”, comenta Alisson.

Isaías Sebastaião de Almeida, presidente da Coave, ressaltou que só a cooperativa consome 400 toneladas de milho por mês e que o aumento do consumo dos grãos em geral é devido a estiagem e a queda da safra ultrapassou a inflação. “O aumento no preço dos grãos foi cerca de 70%, impossível de repassar para o produto. Por isso, a reunião de hoje é muito importante para tentarmos achar juntos uma solução, acho que com a demonstração da evolução das atividades das câmaras setoriais, observadas desde o ano passado, vamos conseguir”, disse o presidente.

O secretário Francisco Limma avaliou que os encontros mostram resultados positivos na medida em que o Governo do Estado, por meio  da SDR, promoveu reuniões das câmaras por cadeia produtiva separadamente e agora chegou o momento da reunião coletiva, todos os segmentos numa só atividade para  e discutir temas em comum.

“Estamos estudando a viabilidade na questão dos abatedouros móveis, experiência que o governador Wellington Dias viu em Santa Catarina e quer trazer para o Piauí, bem como a compra coletiva de insumos, devido ao aumento de preço dos grãos, um problema que não é só do Piauí, nem só reflexo da estiagem. Este aumento no preço de alimentos está ocorrendo com produtos alimentares no mundo”, comenta o gestor.

Limma disse ainda que, principalmente os empresários do setor privado, tem interesse em reduzir custos e isso pode ser resultado da compra, da forma coletiva, de insumos como milho e a soja, que são indispensáveis para outras atividades como a agricultura e suinocultura, evitando comprar de outros estados como do Mato Grosso, Goiás e Pernambuco, melhorando qualidade, a produção, buscando adquirir no Piauí, investindo, assim, no desenvolvimento do próprio estado.

Da Redação
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