Mantida pela Ação Social Arquidiocesana (ASA) em parceira com a Prefeitura de Teresina, a Casa de Zabelê comemora 20 anos da missão de resgate da autoestima de crianças e adolescentes vítimas de violência física e/ou sexual e abandono. Para celebrar a passagem da data, nesta quinta-feira, 1º de setembro, às 19h, as adolescentes atendidas pelo projeto farão a apresentação do espetáculo “Casa de Zabelê 20 anos – Alçando vôos, transformando vidas”, no Teatro 4 de setembro. A entrada é franca.

 O espetáculo de dança contemporânea retrata as emoções das crianças e adolescentes dentro da Casa de Zabelê, com foco nas transformações de cada uma delas, por meio da ação do projeto social. Aproximadamente 40 meninas participarão da apresentação que tem o acompanhamento e coreografia da professora de dança e bailarina, Kiara Lima. Segundo a coreógrafa, a preparação para a apresentação levou cerca de quatro meses entre encontros e ensaios.
 
“Com 10 coreografias, o espetáculo levará para o palco um pouco das emoções vividas por elas dentro da Casa de Zabelê. Através da dança, poderemos ver o quanto elas alçaram vôos importantes em suas vidas. Para esta apresentação ensaiamos por cerca de quatro meses e com certeza será uma noite marcante para todas elas e suas famílias”, pontua a coreógrafa.
 
Com trabalho diário, e contando com uma equipe de profissionais capacitados e sensíveis à missão da Igreja, por meio da ASA, hoje a Casa de Zabelê tem 107 atendidos distribuídos em três núcleos: Núcleo de Profissionalização (faixa etária de 16 a 23 anos), Núcleo de Atendimento Direto (faixa etária de 07 a 17 anos) e Núcleo de Dança (meninas adolescentes). Além de atender o público feminino, hoje a casa também inclui adolescentes do sexo masculino, especialmente na profissionalização.
 
Suely Coelho coordena o projeto social e lembra que a celebração dos 20 anos é mais do que um momento especial. Ela relata que é momento de ver o quanto todo trabalho desenvolvido a cada ano foi importante para transformação social de tantos adolescentes. “Não é fácil. Mas foi uma conquista durante estes 20 anos, em que trabalhamos a autoestima destas meninas e suas capacidade de transformar os rumos da vida. A Casa sempre buscou este propósito: fazer com que as adolescentes alcançassem vôos tanto na vida familiar, no convívio social, como também na vida profissional. Ver esta transformação social, onde elas se tornam independentes da Casa, é maravilhoso”, finaliza a coordenadora.

Da redação
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