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Governo investirá em projetos de curto prazo para turismo

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Representantes da Câmara Setorial do Turismo do Piauí e o governador Wellington Dias (PT) se reuniram para discutir sobre o desenvolvimento do setor turístico no Estado nesta quanita-feira (8) no Palácio de Karnak. Inicialmente, será feito um estudo para o levantamento de ações e projetos prioritários que podem ser desenvolvidos a médio prazo no Piauí, de forma que possam alavancar o turismo.

O presidente da Câmara Setorial do Turismo, Erich Cordão, esclareceu que Câmara irá apresentar ao governo uma proposta “de pé no chão”, sem pretensões “faraônicas”, uma vez que o governo não tem recursos para investir em programas que demandem grandes valores.

“A gente quer apresentar - depois de três ou quatro meses de estudo, de ouvir todos os setores - ao governador, propostas reais que possam ser trabalhadas dentro da área do turismo para alavancar o setor no nosso estado. Tínhamos muitas propostas, dessas, nós enxugamos e queremos apresentar umas que devem ser aplicadas a curto prazo. Também não adianta a gente fazer uma coisa faraônica, que além do Estado não ter dinheiro, o país está em uma crise econômica. A gente está fazendo uma coisa com o pé no chão, que a gente acredita que é viável para o desenvolvimento do Estado do Piauí”. 

Erich ressaltou que o Estado precisa de um plano de marketing no espaço do Ecoturismo, e que esse deve ser um dos projetos a serem apresentados e deu outros exeomplos de como se pode investir no turismo estadual.

“Não tem um plano de marketing, a gente quer como uma política pública. Por exemplo também, a gente não sabe como receber o turista, para onde pode ir, o que fazer com ele. Não temos uma política pública voltada para o turismo, não há planejamento. A gente precisa fazer o porto dos Tatus, uma coisa rápida que pode ser feita. Barra Grande, que estourou no Brasil como um  turismo de alto nível. Hoje lá não tem água potável  nem saneamento. 

Outro exemplo é que a gente precisa criar demanda para o Parque Nacional da Serra da Capivara, para Sete Cidades, porque as estruturas já existem. Se for feita hoje uma pesquisa, eu creio que 10% da população não conhece a Serra da Capivara. Falta fluxo de visitantes para o Parque se manter, porque com o fluxo vai se gerar demandas em hotéis, restaurantes, bares e investimentos, a cidade vai crescer e gerar em  torno, ICMS, ou seja, é isso que estamos precisando”, destacou.

Ele disse ainda que parcerias podem ser feitas com o setor privado e os investimentos podem ser buscados junto a instituições financeiras como financiamentos com o BNDES, BIRD e outros.

Além disso, o presidente explicou que e a Câmara Setorial de Turismo é um órgão que não pertence ao governo formado pelas instituições e a iniciativa privada e é um elo de ligação entre o governo do Estado e o governo federal.

“A câmara setorial do turismo já apresentou uma proposta, e vamos trabalhar agora um conjunto de projetos de aeroportos, de estradas, de comunicação, de investimentos em energia, em saúde, na área de qualificação, na própria rede de educação, de ensino profissionalizante, como de ensino superior e pós graduação e a ideia é combinar com o setor privado. A Câmara tem uma vantagem de ter a maior parte dos seus membros do setor privado", disse o governador.

Para ele, há setores do turismo que, com ações bem desenvolvidas, podem triplicar rapidamente a arrecadação,  gerando emprego e renda. "O que é o mais importante a questão do emprego e da renda. Então nós temos como prioridade nesta fase, consolidar em Teresina, um centro de convenções, priorizar essa região do litoral como a orla da Pedra do Sal, as condições voltadas para essa área de saneamento e abastecimento de água. A região da Serra da Capivara, ou seja, são regiões que com certeza, temos condições de consolidar mais rapidamente e o plano é o que fazer em 2016 e 2017, 2018 até 2050, em uma perspectiva mais detalhada até 2025”. 

Participaram da reunião representantes da SECULT, SEFAZ, SEGOV, SETRE, SETUR, SEPLAN, DETRAN, PRODART, UESPI, BNB, BB, CEF, SEBRAE, UFPI, INFRAERO, SEMDEC (PMT), STRANS (PMT), PREFEITURA DE PARNAIBA, PREFEITURA DE LUIZ CORREIA, PREFEITURA DE CAJUEIRO DA PRAIA,  SEST/SENAT, SENAC, APPM e IBAMA.

 

 
Lyza Freitas
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