Vanderlei Luxemburgo teve uma passagem conturbada pela China, após ser demitido do Tianjin Quanjin, time da segunda divisão nacional, por não atingir os objetivos da diretoria e brigar por uma vaga na elite. 

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Na noite desta segunda-feira (3), o técnico se explicou e afirmou que foi boicotado no clube chinês, além de acusar o futebol do país de corrupto, citando algumas experiências que viveu.

“A proposta de trabalho era excelente. Contrato de três anos para sair da segunda para primeira divisão. Empresários me levaram para lá, com toda estrutura. Quando cheguei lá, encontrei um grupo comandado pelo ex-jogador Li Weifeng, que se envolvia com outros empresários”,  contou durante o programa Bem, Amigos!, do SporTV.

“Passou a ter briga do Li Weifeng com esses empresários. Eu fiquei no meio do caminho com toda comissão técnica e os jogadores brasileiros. Ele era envolvido com umas coisas ruins do futebol chinês (apostas)”, revelou.

Luxa ainda citou um dos seus jogos na China, contra o Qingdao Jonoon, para exemplificar como funcionava a manipulação de resultados. Segundo ele, um dos seus jogadores fazia um sinal que indicava aonde o adversário deveria colocar a bola em uma cobrança de falta.

“O Li Weifeng começou a me boicotar no grupo de jogadores. Perdi de 3 a 2 para o último colocado e teve um número 5 que falhou três vezes no jogo. Ele levantou o braço em uma falta contra mim. Na hora, eu não percebi, só depois no vídeo. Meteu a bola e fez o gol lá. Eu não treino nada de linha de impedimento. Ele falhou nos três gols. Quando o adversário colocou a bola onde ele tinha levantado a mão, fez o gol”, afirmou.

Luxemburgo revelou que ouviu do próprio presidente do clube que os resultados estavam prontos. “A conversa lá é paralela. Estou dizendo o que o meu presidente falou para mim. No segundo turno, nós tínhamos que avançar porque ‘os jogos estão todos prontos.”

Fonte: Torcedores.com