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Internações por problemas respiratórios aumentam mais de 40%

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O número de internações em decorrência de problemas respiratórios aumentaram 44,06% em Teresina. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde baseado em relatório do monitoramento de prestação de contas da saúde da Capital. 

A gerente de monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde, Sheylla Maranhão, explica que o órgão tem realizado o monitoramento dos indicadores de internação hospitalar e atendimento ambulatorial. Ela afirma ainda que o aumento do número de internações por doenças respiratórias, como pneumonias bacterianas, asmas e bronquites, pode estar relacionado com as condições climáticas atuais da capital piauiense, que tem registrado elevadas temperaturas e baixa umidade relativa do ar.

“Foi possível notar um aumento de internações por problemas respiratórios, comparando-se os dois primeiros quadrimestres do ano. Isso precisa ser melhor analisado, do ponto de vista epidemiológico”, ressalta Maranhão. 

As queimadas tem causados destruição em todo o Piauí. Desde o início do ano foram registrados mais de 60 mil focos de incêndio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 100% do fogo é causado pela ação humana. Nesta semana, por exemplo, são incontáveis os piauienses que perderam imóveis, plantações, animais, entre outros. 

 

Cuidados

A médica pneumologista Tatiana Santos faz um alerta especial à população para os cuidados com a saúde nesse período de baixa umidade relativa do ar. Ela recomenda a adoção de medidas simples que previnem problemas respiratórios, como aumentar a ingestão de líquidos, utilizar umidificadores de ar ou bacia com água no ambiente doméstico e, ainda, evitar fazer atividade física entre as 9h e 16h. 

Em relação às queimadas, a orientação é evitar locais com fumaça.

“A fumaça de queimadas ou incêndios não se dissipa facilmente e isso piora a situação de quem já tem problema respiratório, como rinite, asma, e pode desenvolver problema em quem não tem. Os sintomas seriam irritação nos olhos ou na garganta, sensação de falta de ar, desconforto respiratório e/ou tosse prolongada”, finaliza.

 

Graciane Sousa
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